FUSO 2023 | 15ª EDIÇÃO

O FUSO celebra 15 anos de atividades ininterruptas e testemunha a maleabilidade do vídeo como ferramenta criativa e crítica. Capaz de abarcar e cruzar as diversas disciplinas artísticas contemporâneas e evoluir para campos de pesquisas que permitem novas experimentações, a videoarte é um instrumento acessível e importante para a reflexão sobre os tempos que vivemos. 

Questões urgentes como o pertencimento e o direito à liberdade, os padrões de desigualdade tecidos através do colonialismo, a emergência climática e os desafios sociais e políticos que o mundo enfrenta nos dias de hoje, são temas que importam. 

E que refletem na programação da 15ª edição do FUSO, com obras de artistas cujas práticas definem as realidades contemporâneas e chamam a atenção para as formas como essas questões existiram e ainda permanecem na sociedade – em nossas instituições, nos media, em nossas comunidades e em nossos pensamentos.

SOBRE O FUSO

Criado em 2009, o FUSO é o único festival português de videoarte, de produção nacional e internacional, com uma programação regular anual em Lisboa e nos Açores (FUSO Insular).
A programação é tão eclética quanto o são as linguagens que dão corpo à videoarte. Como medium, é sem dúvida o que tem maior flexibilidade, maior capacidade de abarcar e cruzar as disciplinas artísticas contemporâneas: as artes visuais, a performance, a dança e o teatro, o cinema ou a literatura.

A sua programação junta obras já canónicas dos primórdios da videoarte com as mais contemporâneas, contribuindo desta forma para dar uma visão mais ampla da evolução da videoarte a par dos desenvolvimentos artísticos na sociedade contemporânea ao longo dos últimos 60 anos. A própria evolução do suporte analógico para o digital implica, necessariamente, o desenvolvimento de novas linguagens e possibilidades de manipulação e expansão da imagem em movimento.

O FUSO apresenta obras selecionadas por curadores nacionais e internacionais, em programas desenhados especificamente para o festival. A notoriedade e experiência dos curadores convidados garantem a consistência e qualidade da programação, composta por obras de artistas de renome internacional em paralelo com obras de jovens artistas, quer portugueses quer estrangeiros. E, a cada ano, o festival também presta homenagem a artistas históricos.

Uma das principais vertentes do FUSO é a promoção da nova criação nacional. Todos os anos é realizado um concurso (Open Call) aberto a portugueses e a estrangeiros residentes em Portugal, com o objetivo de divulgar, distinguir e incentivar artistas emergentes. São atribuídos dois prémios - o Prémio Aquisição Fundação EDP/MAAT (escolha do júri), e o Prémio Incentivo Duplacena (escolha do público).

O convívio diário dos curadores e artistas durante a semana do festival proporciona o estabelecimento de novas parcerias, gerando uma rede de conexões e colaborações. Parte também desta interação a circulação e internacionalização dos artistas e das suas obras.
O FUSO é apresentado, a convite, em diversas cidades portuguesas e de outros países, desenhando diferentes formatos de exibição adaptados a cada local.  

É desta forma que o FUSO cumpre a sua missão de fomentar a diversidade cultural e de contribuir para a divulgação dos artistas portugueses dentro e fora do país.

Atualmente, no Arquipélago dos Açores, tem lugar O FUSO INSULAR - Mostra de Videoarte dos Açores, com sessões programadas por curadores nacionais e internacionais, e um laboratório criativo para artistas locais. O Laboratório Imagem em Movimento, programa de residência realizado durante o verão na ilha de São Miguel, tem como meta a criação de uma obra em vídeo, constituindo uma plataforma para a apresentação destes artistas. A Mostra apresenta também duas sessões temáticas com obras históricas e contemporâneas de artistas nacionais e internacionais, com o intuito de ampliar o conhecimento da videoarte nos Açores.

Ao estimular o pensamento crítico em torno dos novos meios e promover o enriquecimento do conhecimento e divulgação da arte vídeo no panorama português, o FUSO contribui de forma significativa para a dinâmica da arte contemporânea nacional.

FUSO - festival internacional de videoarte de Lisboa é uma produção Duplacena/Horta Seca, financiado por República Portuguesa - Cultura, Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa e Fundação EDP/MAAT; com parceria institucional da EGEAC e apoio do Institut Français du Portugal, no âmbito do programa MaisFrança. O FUSO está inserido no programa Lisboa na Rua 2023, uma iniciativa da CML e da EGEAC.

Esfera

Diretor
António Câmara Manuel

Diretor Artístico
Jean-François Chougnet

Coordenadora Geral e Curatorial
Rachel Korman

Diretora de Produção
Ana Calheiros

Diretor Técnico
Alexandre Almeida Coelho

Comunicação
Rita Bonifácio / Paris, Texas

Imprensa e Redes Sociais
Ricardo Rodrigues

Design Gráfico
ilhas studio

Website
Maria Nery

Fotografia
Alípio Padilha

Júri Open Call
Irit Batsry, Isabel Nogueira, Margarida Chantre, Maxime Martinot e Susana De Sousa Dias

Produção
DuplaCena
Horta Seca - Associação Cultural