CURADORES E TUTORES
Curadores de renome internacional são responsáveis pela programação da Mostra de Videoarte dos Açores, apresentando uma seleção de obras inéditas de artistas Portugueses e estrangeiros. As sessões são precedidas por uma conversa sobre o programa de forma a enriquecer o conhecimento do público.
No Laboratório Imagem em Movimento, programa de residência criativa do FUSO INSULAR, artistas com larga experiência na área da imagem em movimento são responsáveis pela formação teórica e o acompanhamento prático durante todo o período da residência.
Cláudia Varejão nasceu no Porto e estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a German Film und Fernsehakademie Berlin e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa. É autora da trilogia de curtas-metragens Fim-de-semana, Um dia Frio e Luz da Manhã. Ama-San, retrato de mergulhadoras japonesas, foi a sua estreia nas longas metragens, recebendo dezenas de prémios em todo o mundo, seguindo-se No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos e Amor Fati. Lobo e Cão, o seu anterior filme, estreou no 79º Festival de Veneza e recebeu o prémio máximo da secção Giornate Degli Autori. Kora, uma curta-metragem documental, leva-a de novo a Veneza. Os seus filmes têm sido selecionados e premiados pelos mais prestigiados festivais de cinema, passando por Locarno, Roterdão, Visions du Reel, Cinema du Reel, Karlovy Vary, Art of the real - Lincoln Center, Bienal de Veneza, entre muitos outros. A par do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso como fotógrafa e tem sido convidada a dar aulas e workshops em diversas escolas de Cinema e Arte. O seu trabalho, tanto no cinema como na fotografia, documentário ou ficção, vive da estreita proximidade com as pessoas retratadas.
foto: © Catarina Vasconcelos
André Laranjinha (n. 1977) vive e trabalha em São Miguel. É formado em Belas-Artes pela Universidade de Lisboa e desenvolve trabalhos em cinema, vídeo, artes plásticas, artes gráficas e ilustração. É cofundador do atelier Alice’s House, juntamente com a designer gráfica Júlia Garcia.</p><p>Entre seus filmes destacam-se: Vinho (2018); Muros de Pedra (2017); Clarissas (2016); Pão (2014); Matança (2011); A Ilha do Preto (2010); A Natureza e o Engenho (2009) e Romarias de São Miguel (2009).
Jesse James (Vancouver, 1987) é curador e programador cultural, conhecido pela promoção da arte e cultura contemporâneas nos Açores. Como fundador e diretor artístico da Bienal Walk&Talk e do espaço cultural vaga, ambos projetos da Anda&Fala — estrutura multidisciplinar que co-fundou em 2011 — tem desenvolvido uma plataforma para práticas artísticas experimentais que interagem com o ecossistema local e promovem diálogos globais. O seu trabalho curatorial explora temas e relações que partem da periferia, autonomia e cooperação, e procuram ensaiar movimentos coletivos e comunais. James colabora ainda com vários projetos independentes: é cofundador e diretor artístico do Fabric Arts Festival (Fall River, EUA); membro fundador do MOVA — Movimento pela Arte e Cultura dos Açores; tem assumido a curadoria de vários projetos expositivos e colaborado na gestão estratégica de projetos, artistas e estruturas culturais. Vive e trabalha entre Ponta Delgada e Lisboa.
foto:©MarianaLopes
Claire Shea é uma curadora baseada em Toronto. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). De 2022 a 2024, foi Diretora da Fogo Island Arts, onde supervisionou novas exposições e programas, incluindo ‘Meltwater’, a residência Labrador Current Foodways e ‘A Variability Quantifier’ de Liam Gillick. De 2017 a 2021, foi Diretora Adjunta do Para Site, o principal centro de arte contemporânea de Hong Kong e uma das instituições de arte independentes mais antigas e atuantes da Ásia, onde foi co-curadora da grande exposição coletiva ‘An Opera for Animals’, que viajou para o Rockbund Art Museum em 2019. De 2008 a 2016, foi Diretora Curatorial da Cass Sculpture Foundation, onde foi curadora de ‘A Beautiful Disorder’, a primeira grande exposição do Reino Unido de esculturas ao ar livre de artistas contemporâneos da Grande China. Em 2014, foi curadora associada da 8ª Bienal de Escultura de Shenzhen, ‘We Have Never Participated’. Mais recentemente, foi editora-chefe de uma nova publicação da Para Site, Sternberg, & MIT Press intitulada ‘What to Let Go?’ (2024).
foto: © sarah bodri
Fatima Bintou Rassoul SY é curadora e produtora cultural baseada em Dakar. Atualmente, é Diretora de Programas na RAW Material Company, onde desenvolve projectos transdisciplinares que promovem a criatividade artística e intelectual em África. O seu trabalho de curadoria abrange exposições, programas discursivos associados, programas não educativos e colaborações internacionais. Com um profundo interesse em arquivos e geografias negras, Fatima explora a forma como as comunidades expressam histórias não contadas, criando espaços que preservam a memória colectiva e promovem ligações. É licenciada pela Universidade de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) e tem contribuído para várias publicações culturais.
foto: ©Kerry Etola Viderot
Liliana Coutinho (Lisboa, 1977) é programadora de Debates e Conferências na Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos e Investigadora Integrada no IHC — NOVA FCSH / IN2PAST. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). Fez parte da equipa curatorial das Bienais de Arte e Tecnologia INDEX / Braga Media Arts, em 2022 e 2024. Foi assistente de direção e curadora de ciclos temáticos no Teatro Maria Matos entre 2015 e 2017. Foi responsável, entre 2013 e 2015, pelo Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Como investigadora e curadora, colaborou com o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, M.A.C. Serralves, Le Plateau (Paris), Artistas Unidos e Atelier Re.Al. Fez parte da equipa editorial de Close-Up, Orfeu Negro, 2022, de Ana Borralho & João Galante. Coeditou o livro Paisagens Imprevistas (2020), dedicado ao 10º aniversário do Festival Materiais Diversos. Publicou, entre outros, “Empatia: Reflexões sobre uma possível correlação humano-artificial”, em Arte digital, Academia, Museu ZeRo, Museu ZerO e I2ADS UP, 2024; “O delicado fio do comum”, em André Guedes, Ensaios para uma antológica, Kunsthalle Lissabon e Cura Books, 2016; “L’objet: ni un fétiche ni une preuve, mais un don pour la performance”, in Performance Vie d’Archive, Les presses du réel, 2014; “O Coro, outra vez”, in Anne Teresa de Keersmaeker em Lisboa, INCM, 2013; On the utility of a universal’s fiction, in Gimme Shelter: Global Discourses In Aesthetics. Amsterdam University Press, 2013; « Hearing our pathway - A Sensous Walk », em Mobility and Fantasy in Visual Culture, London: Routledge, 2013. Participou em comités científicos, publicou artigos, proferiu conferências em Portugal e no estrangeiro. Doutora em Estética e Ciências da Arte pela Universidade de Paris 1 — Panteão Sorbonne. Foi Professora Convidada da Pós-Graduação em Curadoria de Arte, da FCSH/UNL e é Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Artes e Letras, da Universidade da Beira Interior.
Jean-François Chougnet (França) é diretor artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. Dirigiu o festival « Lille 3000 » em 2025. É curador e consultor em projetos de museus.
Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores. Brasileira de origem polaca, vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores. É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.
foto: © Alipio Padilha
Cláudia Varejão
Cláudia Varejão nasceu no Porto e estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a German Film und Fernsehakademie Berlin e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa. É autora da trilogia de curtas-metragens Fim-de-semana, Um dia Frio e Luz da Manhã. Ama-San, retrato de mergulhadoras japonesas, foi a sua estreia nas longas metragens, recebendo dezenas de prémios em todo o mundo, seguindo-se No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos e Amor Fati. Lobo e Cão, o seu anterior filme, estreou no 79º Festival de Veneza e recebeu o prémio máximo da secção Giornate Degli Autori. Kora, uma curta-metragem documental, leva-a de novo a Veneza. Os seus filmes têm sido selecionados e premiados pelos mais prestigiados festivais de cinema, passando por Locarno, Roterdão, Visions du Reel, Cinema du Reel, Karlovy Vary, Art of the real - Lincoln Center, Bienal de Veneza, entre muitos outros. A par do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso como fotógrafa e tem sido convidada a dar aulas e workshops em diversas escolas de Cinema e Arte. O seu trabalho, tanto no cinema como na fotografia, documentário ou ficção, vive da estreita proximidade com as pessoas retratadas.
foto: © Catarina Vasconcelos
André Laranjinha
André Laranjinha (n. 1977) vive e trabalha em São Miguel. É formado em Belas-Artes pela Universidade de Lisboa e desenvolve trabalhos em cinema, vídeo, artes plásticas, artes gráficas e ilustração. É cofundador do atelier Alice’s House, juntamente com a designer gráfica Júlia Garcia.</p><p>Entre seus filmes destacam-se: Vinho (2018); Muros de Pedra (2017); Clarissas (2016); Pão (2014); Matança (2011); A Ilha do Preto (2010); A Natureza e o Engenho (2009) e Romarias de São Miguel (2009).
Jesse James
Jesse James (Vancouver, 1987) é curador e programador cultural, conhecido pela promoção da arte e cultura contemporâneas nos Açores. Como fundador e diretor artístico da Bienal Walk&Talk e do espaço cultural vaga, ambos projetos da Anda&Fala — estrutura multidisciplinar que co-fundou em 2011 — tem desenvolvido uma plataforma para práticas artísticas experimentais que interagem com o ecossistema local e promovem diálogos globais. O seu trabalho curatorial explora temas e relações que partem da periferia, autonomia e cooperação, e procuram ensaiar movimentos coletivos e comunais. James colabora ainda com vários projetos independentes: é cofundador e diretor artístico do Fabric Arts Festival (Fall River, EUA); membro fundador do MOVA — Movimento pela Arte e Cultura dos Açores; tem assumido a curadoria de vários projetos expositivos e colaborado na gestão estratégica de projetos, artistas e estruturas culturais. Vive e trabalha entre Ponta Delgada e Lisboa.
foto:©MarianaLopes
Claire Shea
Claire Shea é uma curadora baseada em Toronto. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). De 2022 a 2024, foi Diretora da Fogo Island Arts, onde supervisionou novas exposições e programas, incluindo ‘Meltwater’, a residência Labrador Current Foodways e ‘A Variability Quantifier’ de Liam Gillick. De 2017 a 2021, foi Diretora Adjunta do Para Site, o principal centro de arte contemporânea de Hong Kong e uma das instituições de arte independentes mais antigas e atuantes da Ásia, onde foi co-curadora da grande exposição coletiva ‘An Opera for Animals’, que viajou para o Rockbund Art Museum em 2019. De 2008 a 2016, foi Diretora Curatorial da Cass Sculpture Foundation, onde foi curadora de ‘A Beautiful Disorder’, a primeira grande exposição do Reino Unido de esculturas ao ar livre de artistas contemporâneos da Grande China. Em 2014, foi curadora associada da 8ª Bienal de Escultura de Shenzhen, ‘We Have Never Participated’. Mais recentemente, foi editora-chefe de uma nova publicação da Para Site, Sternberg, & MIT Press intitulada ‘What to Let Go?’ (2024).
foto: © sarah bodri
Fatima Bintou Rassoul SY
Fatima Bintou Rassoul SY é curadora e produtora cultural baseada em Dakar. Atualmente, é Diretora de Programas na RAW Material Company, onde desenvolve projectos transdisciplinares que promovem a criatividade artística e intelectual em África. O seu trabalho de curadoria abrange exposições, programas discursivos associados, programas não educativos e colaborações internacionais. Com um profundo interesse em arquivos e geografias negras, Fatima explora a forma como as comunidades expressam histórias não contadas, criando espaços que preservam a memória colectiva e promovem ligações. É licenciada pela Universidade de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) e tem contribuído para várias publicações culturais.
foto: ©Kerry Etola Viderot
Liliana Coutinho
Liliana Coutinho (Lisboa, 1977) é programadora de Debates e Conferências na Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos e Investigadora Integrada no IHC — NOVA FCSH / IN2PAST. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). Fez parte da equipa curatorial das Bienais de Arte e Tecnologia INDEX / Braga Media Arts, em 2022 e 2024. Foi assistente de direção e curadora de ciclos temáticos no Teatro Maria Matos entre 2015 e 2017. Foi responsável, entre 2013 e 2015, pelo Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Como investigadora e curadora, colaborou com o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, M.A.C. Serralves, Le Plateau (Paris), Artistas Unidos e Atelier Re.Al. Fez parte da equipa editorial de Close-Up, Orfeu Negro, 2022, de Ana Borralho & João Galante. Coeditou o livro Paisagens Imprevistas (2020), dedicado ao 10º aniversário do Festival Materiais Diversos. Publicou, entre outros, “Empatia: Reflexões sobre uma possível correlação humano-artificial”, em Arte digital, Academia, Museu ZeRo, Museu ZerO e I2ADS UP, 2024; “O delicado fio do comum”, em André Guedes, Ensaios para uma antológica, Kunsthalle Lissabon e Cura Books, 2016; “L’objet: ni un fétiche ni une preuve, mais un don pour la performance”, in Performance Vie d’Archive, Les presses du réel, 2014; “O Coro, outra vez”, in Anne Teresa de Keersmaeker em Lisboa, INCM, 2013; On the utility of a universal’s fiction, in Gimme Shelter: Global Discourses In Aesthetics. Amsterdam University Press, 2013; « Hearing our pathway - A Sensous Walk », em Mobility and Fantasy in Visual Culture, London: Routledge, 2013. Participou em comités científicos, publicou artigos, proferiu conferências em Portugal e no estrangeiro. Doutora em Estética e Ciências da Arte pela Universidade de Paris 1 — Panteão Sorbonne. Foi Professora Convidada da Pós-Graduação em Curadoria de Arte, da FCSH/UNL e é Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Artes e Letras, da Universidade da Beira Interior.
Jean-François Chougnet
Jean-François Chougnet (França) é diretor artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. Dirigiu o festival « Lille 3000 » em 2025. É curador e consultor em projetos de museus.
Rachel Korman
Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores. Brasileira de origem polaca, vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores. É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.
foto: © Alipio Padilha