Cláudia Varejão

Cláudia Varejão nasceu no Porto e estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a German Film und Fernsehakademie Berlin e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa (Ar.Co). É autora da trilogia de curtas-metragens Fim-de-semana, Um dia Frio e Luz da Manhã. Ama-San, retrato de mergulhadoras japonesas, foi a sua estreia nas longas metragens, recebendo dezenas de prémios em todo o mundo, seguindo-se No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos e Amor Fati. Lobo e Cão, o seu anterior filme, estreou no 79º Festival de Veneza e recebeu o prémio máximo da secção Giornate Degli Autori. Kora, uma curta-metragem documental, leva-a de novo a Veneza. Os seus filmes têm sido seleccionados e premiados pelos mais prestigiados festivais de cinema, passando por Locarno, Roterdão, Visions du Reel, Cinema du Reel, Karlovy Vary, Art of the real – Lincoln Center, Bienal de Veneza, entre muitos outros. A par do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso como fotógrafa e tem sido convidada a dar aulas e workshops em diversas escolas de Cinema e Arte. O seu trabalho, tanto no cinema como na fotografia, documentário ou ficção, vive da estreita proximidade com as pessoas retratadas.

Dryelle Andrade

Dryelle Andrade é historiadora, realizadora e educadora, natural de Recife (Brasil) e residente nos Açores. Formada em História e mestrando em Políticas Sociais, atua em projetos que integram arte, educação e cidadania. Dirigiu e roteirizou o curta Maracatu Estrela Dalva: O Som de uma Nação (2022), assinou a direção de fotografia do ensaio Permanência (2017) sobre envelhecimento e Alzheimer, e atualmente desenvolve o projeto Territórios Habitados e Imaginados (PARES 2025), com workshops de fotografia e colagem com estudantes. Dryelle integra o projeto Isto Não É Um Cubo, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.

Eva Pelúcia

Eva Pelúcia, nascida em 200, iniciou seu percurso na Escola das Artes da  Universidade Católica Portuguesa, onde exerceu diversas funções. Na licenciatura em Cinema apaixonou-se por diversas áreas do mundo do audiovisual, focando-se na escrita e na realização, bem como em direção de arte e desenho de produção.

Inês Ventura

Inês Ventura nasceu em Oeiras em 1984. Explora a fotografia e o filme como formas de produção de conhecimento e intervenção política. Participou em exposições em: Maus Hábitos (2023), Bienal de Cerveira (2024), m i mo – Museu da Imagem em Movimento em Leiria, Casa do Comum e Saatchi Gallery (2025). Publicou Queens, Kings & Queers (2025) com o apoio da DGArtes. Realizou a curta “Contra a Maré na Guiné-Bissau’’ (2024). Frequenta o Mestrado em Antropologia - Culturas Visuais, na FCSH/NOVA (2024–2026).

Jonathan Uliel Saldanha

Jonathan Uliel Saldanha é músico, artista visual, criador sonoro e cénico. A sua prática artística desenrola-se na interseção do som, gesto, voz, instalação, performance e vídeo, cruzando pré-linguagem, alteridade e ficção científica. Presença contínua na cena experimental portuguesa desde o final da década de 1990, Saldanha fundou o coletivo de arte sonora SOOPA em 1998 e, desde então, tem trabalhado com uma ampla variedade de grupos exploratórios e colaborações. Atualmente, lidera os projetos sonoros HHY & The Macumbas, HHY & The Kampala Unit e o coletivo de percussão Arsenal Mikebe, realizando extensas turnês pela Europa, África e além.

Kateryna Kondratieva

Kateryna Kondratieva é uma artista ucraniana atualmente baseada em Ponta Delgada, Açores. Formada pela Escola de Arte de Odesa (2015–2018), o seu trabalho reflete sobre a relação entre o ser humano e a natureza, a migração e a maternidade. Trabalha principalmente com colagem e aguarela, estuda ilustração e é membro da comunidade Urban Sketchers.

Kolbeinn Hugi

Kolbeinn Hugi é um artista visual nascido na neo-crypto colónia Ártica da Islândia. A partir de diversos motivos do ecofuturismo, da pseudoarqueologia e da cultura da Internet, o seu trabalho visa evocar um modelo alternativo de sociedade, mostrando que o mundo não se manterá tal como é agora. Hugi convida o espetador a imaginar um futuro pós-capitalista, onde a humanidade é uma parte construtiva da ecologia da Terra. O seu trabalho tem sido amplamente exposto em museus de todo o mundo, desde os parques capitalistas de caravanas no MoMA PS1 (Nova Iorque), até aos museus de Lenine, construídos pelos comunistas nas planícies da Sibéria Ocidental.

Laís Andrade

Laís Andrade é uma realizadora, guionista, artista visual e investigadora brasileira-portuguesa.
A sua obra, inspirada pela migração e autobiografia, inclui My Ray of Sunshine (2024), premiada no festival FUSO 2025 e na exposição MANIFEST (França), sobre a escravatura colonial, tema da sua pesquisa de doutoramento. Realizou Flor de Estufa (2021), sobre imigração ilegal, bem como Ganha Pão (2021) e Diamante (2023). Co-escreveu Como se o mundo não tivesse oeste (2024), com Mónica de Miranda e Ondjaki.

LealVeileby

LealVeileby (António Leal, Lisboa, 1976, e Jesper Veileby, Karlstad, 1985) é uma dupla de artistas luso-sueca, sediada em Malmö, na Suécia. Exploram temas em torno da identidade queer e da hibridez, bem como perceções e ideias contemporâneas sobre a realidade, utilizando um enquadramento queer/mágico para reinterpretar os limites do mundo – tanto científicos como políticos, tal como ditados pela nossa forma atual de “mundificação” no mundo ocidentalizado.

Luisa Borges

Luisa Borges é enfermeira. Tem feito algumas experiências na área de fotografia, das quais resultaram algumas exposições. Nos últimos tempos fez formações breves em teatro e cinema.

Margarida Benevides

Margarida Benevides é licenciada em enfermagem. Mantém-se conectada com a arte através do teatro, da música e da poesia, investindo numa formação contínua formal e não formal. Nos últimos 2 anos participou em vários Erasmus +, em vários países da Europa, que abordaram diferentes formas de arte, incluindo produção de vídeo. Continua a trabalhar como enfermeira na modalidade de freelancer em associações de apoio a toxicodependência, sem abrigo e prostituição, tais como Associação Novo Dia e Umar.

Maria Jorge Martins

Maria Jorge Martins natural do Porto, vive e trabalha nos Açores desde 2009. Licenciada em Filosofia e Cultura Portuguesa pela UAC. Estudou no Centro de Artes e Comunicação (Ar.Co) em Lisboa, onde fez formação em desenho, pintura, vídeo, som e novos média, como bolseira da Fundação Carmona e Costa. Lecionou no Curso de Cinema/Imagens em Movimento no Ar.Co.

Melrose

Natural da ilha de São Miguel, Açores, Melrose é uma artista trans transdisciplinar. Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, a sua prática artística explora temas como cultura pop, religião, rituais, identidade, ícones, questões de género e, amor, maternidade, feminilidade, padrões de beleza, e natureza. Durante os seus estudos expressou-se através de meios como pintura, escultura, performance, colagem, vídeo, e som. De momento, torna o seu foco na escrita, música, cinema, teatro e design de moda.

Rafaella Antunes

Rafaella Antunes, brasileira, reside nos Açores há 2 anos, atuando como bartender e professora de Yoga. Usa a expressão artística para comunicar-se com o todo e tenta manter um equilíbrio coerente entre os dois mundos utilizando a imagem, a colagem e o vídeo.

Rita Bolieiro

Rita Bolieiro (1996, Ponta Delgada) é artista visual e profissional de comunicação e media. Com um mestrado em Estudos Flmicos e Fotográficos da Universidade de Leiden (Países Baixos), desenvolve uma prática que cruza a teoria com a fotografia e outras formas de expressão visual. A sua abordagem honra o instinto e a observação atenta. Entre o Sublime e o Absurdo, e no limiar do corpo e do espaço, esse olhar centra-se na fusão inconsciente do sujeito - humano ou não - com a paisagem que o envolve

ro heinrich

ro heinrich é artista e investigadora, trabalhando as dimensões da relacionalidade através de linguagens ditas e não-ditas. Através de conversas (gravadas) e colaborações, a sua prática é multidisciplinar, com foco no cinema e na criação editorial. O seu trabalho encena a recusa em separar o (sempre mais-do-que-) humano do não-humano, o mundo do corpo. Explora as paisagens críticas nas margens férteis da neurodiversidade, da filosofia do processo, dos estudos negros e da investigação artística, abordando o nosso presente impasse — no fim do mundo tal como o conhecemos.
ro frequenta um doutoramento em investigação artística com Erin Manning, na Universidade de Concordia (Montreal), sob coorientação de Sher Doruff e Shira Avni. Participa no 3Ecologies Project e em vários grupos de estudo colaborativo. O seu projeto de investigação “we always need heroes¶ — sobre as crises do capitalismo, do nacionalismo e das narrativas patriarcais” — incluiu um filme de 46 minutos e um livro de artista premiado, publicado pela editora Fw:Books.

Sara Massa

Sara Massa, nasceu em São Miguel em 2002. É licenciada em Arte Multimédia na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, e o seu trabalho multidisciplinar desafia e questiona as normas sociais pré-definidas através de uma catarse meta-reflexiva, com um toque irónico e, por vezes, humorista. Recorre a vários meios experimentais como o vídeo, a fotografia e apropriação de objetos. Participou em exposições no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas (2020), na Galeria Brui (2020), no Instituto Superior Técnico de Lisboa (2024) e nas GABAS-Galerias Abertas de Belas Artes (2024). As suas curtas-metragens foram exibidas no FUSO Insular (2021), no Salto Lisboa (2022), no Ciclo de Cinema Académico (2024) e no festival de curtas metragens Ciclope (2023). Atualmente faz parte de um coletivo performático, Casal a dias, onde arrastam a vida real para a prática artística (literalmente).

​​Stephanie Monica

​​Stephanie Monica, artista de Imagem em Movimento e Som, nasceu em Bruxelas em 1997. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou na ZHdK - Universidade das Artes de Zurique, na Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, na Norwich University of the Arts e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O seu trabalho explora temas ligados à (in)comunicação. Foi distinguida com o Prémio FNAC Novos Talentos, o Prémio Arte Jovem Millennium BCP e pela Balaclava Noir. Participou em vários festivais, entre eles o Buenos Aires International Film Festival (BUEIFF)  e o Rota Fest, em Olinda, Brasil. O seu trabalho foi apresentado na Galeria PB27, Carpintarias de São Lázaro e Galeria Zaratan.

Soya the Cow

Soya the Cow é uma criatura drag feminista, vegana e sex-positive que dança, canta e levanta a voz pela libertação de todos os seres — humanos e não humanos. Quebrando os binarismos de género e espécie, Soya nasceu para inspirar e desafiar o status quo. Luta pelos animais e por todas as vozes silenciadas, enfrentando sistemas tóxicos de opressão com amor, liberdade e uma exigência de justiça climática.

Soya é o alter ego de Daniel Hellmann, artista suíço cuja prática interdisciplinar transita entre a performance, a música, o ativismo e a ecologia queer. Através de Soya the Cow, Hellmann desenvolveu um corpo de trabalho multifacetado que aborda criticamente o veganismo, o especismo e o feminismo, esbatendo as fronteiras entre arte e ativismo, utopia e paródia.

Desde a sua estreia na Marcha pelos Direitos dos Animais, em frente à mítica Volksbühne de Berlim, em 2018, Soya tem-se apresentado em múltiplos contextos artísticos: desde a peça de teatro Dear Human Animals (2020) e o álbum de eletro-pop Purple Grass (2021), a programas televisivos como The Voice of Germany (2021), ao projeto expositivo Planet Moo (2022), ou em performances contínuas nas redes sociais.

Vera Mantero

Vera Mantero é coreógrafa e intérprete. Tornou-se um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa, tendo iniciado a sua carreira coreográfica em 1987 e mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Uruguai, Brasil, Chile, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. O seu trabalho, reconhecido nacional e internacionalmente, cruza diferentes disciplinas artísticas. Leciona regularmente composição e improvisação, em Portugal e no estrangeiro. Fundou em 1999 a estrutura O Rumo do Fumo.

Welket Bungué

Welket Bungué é artista transdisciplinar, guineense-português nascido na Guiné-Bissau (região de Xitole) em 1988. Reside em Berlim e trabalha artisticamente ao nível global. É co-fundador da produtora KUSSA. Tem uma licenciatura em Teatro no ramo de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) em Lisboa, e uma pós-graduação em Performance da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Os seus filmes foram exibidos em: Berlinale; American Black Film Festival Miami (EUA); Africlap Film Festival, Toulouse (França); Zanzibar International Film Festival (Tanzânia); Afrikamera Contemporary Cinema from Africa Film Festival (Berlim); BFI Londres (Grã-Bretanha); Sheffield DocFest (Grã-Bretanha), e no IndieLisboa e DocLisboa, ambos em Portugal.