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Curadoria
Lori Zippay
27 Agosto
às

22h00

Local
Charles Atlas: Radical Movements

Charles Atlas é um dos mais destacados artistas a interpretar, através do vídeo, a dança, o teatro e a performance.  Ao longo de mais de cinco décadas, Atlas criou obras multimédia para o ecrã, o palco, para galerias e para televisão. Charles Atlas é um pioneiro da videodança (ou “media-dance”), trabalhando em peças especificamente coreografadas ou criadas para a camara. Os seus trabalhos iniciais, transformadores, incluem o seminal Blue Studio: Five Segments (1975-76), resultado de uma colaboração extraordinária com o lendário coreógrafo Merce Cunningham, em cuja companhia Charles Atlas foi artista em residência entre 1978 e 1983.

A colaboração está no centro da prática artística da Atlas. Mesmo uma lista parcial das figuras com as quais Atlas colaborou, em produções para palco e ecrã, bem como em instalações multimédia, é um ‘who’s who’ da cena internacional da dança (Michael Clark, Yvonne Rainer, Karole Armitage), da performance (Leigh Bowery, John Kelly, Marina Abramovic) e da música (Anohni, formerly Antony). Realizou várias longas-metragens, tais como: The Legend of Leigh Bowery (2001); Merce Cunningham: A Lifetime in Dance (2000), e Turning (2011), um documentário de longa duração que acompanha a tournée de Anohni.

Foi convidado para produzir trabalhos para televisão na Grã-Bretanha, França, Espanha, Irlanda e Estados Unidos. Estas obras tomam muitas vezes a forma daquilo que Atlas denomina “ficções documentais”, criações em que Atlas manifesta seu fascínio com, nas suas próprias palavras, “narrativa, psicologia, dança e voos de fantasia.”, e que são muitas vezes caracterizadas pelos cenários e desenhos de luz inéditos, figurinos extravagantes, música pós-punk e uma atitude rebelde. Nos últimos anos, os trabalhos de instalação multimédia da Atlas cresceram em escala e ambição; a sua exploração de novas tecnologias mapeia novos territórios para a dança.

Ao longo das últimas cinco décadas, e até à presente data, Atlas tem um projeto continuado e informal em vídeo: documentar a cena artística queer, transgénero e drag do Downtown Nova-iorquino, gravando vídeos lo-fi em locais como o Pyramid Club ou Jackie 60. Atlas sente-se em casa nesta comunidade, e por vezes os seus vídeos mais parecem home movies feitos com os amigos. Os retratos de superestrelas como Lady Bunny são afetuosos, íntimos, descontraídos e extremamente divertidos

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