CURADORES E MODERADORES

Todos os anos são convidados curadores Portugueses e internacionais, que desenham uma programação exclusiva para o FUSO. Cada curador é responsável por uma das sessões do festival, e apresenta uma seleção de obras de acordo com um tema proposto.

Além dos curadores, são convidadas também pessoas de destaque da área cultural para promover debates em torno da videoarte e mediar conversas com os curadores antes de cada sessão, de forma a enriquecer o conhecimento do público.

O convívio diário dos curadores e artistas durante a semana de festival proporciona o encontro e o estabelecimento de inúmeras parcerias, gerando uma rede de conexões e colaborações.

Jean-François Chougnet (França) é Diretor artístico do FUSO, e tem dedicado a sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Em 2005, foi comissário-geral do Ano do Brasil na França. Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. É curador e consultor em projetos de museus.

Pascale Cassagnau é doutorada em História da Arte, crítica de arte e, desde 2008, responsável pelas coleções audiovisuais e em novos suportes no Centre National des Arts Plastiques do Ministério da Cultura de França. As suas pesquisas focam as novas práticas cinematográficas, no diálogo cruzado que mantêm com a criação contemporânea. Publicou, entre outros, Enquêtes sur le troisième cinéma (Ed. Isthmes), Un Pays Supplémentaire (Ed. École Nationale des Beaux-Arts Paris), sobre o lugar da criação contemporânea na arquitetura dos meios de comunicação. Intempestif. Indépendant, fragile. Marguerite Duras et le cinéma d’art contemporain, foi publicado pelas Presses du Réel em 2012. Também é autora de ensaios sobre artistas como Apichatpong Weerasethekul, Peter Handke, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Chantal Akerman, Alexander Kluge.

Diagramme Monteiro, ensaio sobre João César Monteiro, escrito em colaboração com Hugo De Cointet, será publicado em 2023, assim como um dicionário sobre Bertrand Bonello, Stratégies obliques.

Benjamin Cook é o Diretor Fundador da LUX e LUX Scotland, as agências do Reino Unido para o apoio e promoção de artistas que trabalham com a imagem em movimento.

Há 22 anos Cook trabalha profissionalmente com cinema e arte independente como produtor, curador, arquivista, escritor e professor.

Inês Grosso é uma curadora portuguesa baseada no Porto. Licenciou-se em História da Arte pela Universidade do Porto e é Mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Lisboa (com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian).

De 2011 a 2015, integrou a equipa curatorial do Instituto Inhotim (Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, localizado em Brumadinho, Minas Gerais, Brasil), onde esteve envolvida na conceção, planeamento e coordenação de exposições nos pavilhões e em espaços ao ar livre a partir do acervo do instituto.

Assina a co-curadoria da primeira exposição itinerante da coleção Inhotim, Do objeto ao mundo. Entre 2015 e 2021 foi curadora no MAAT- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, e coordenadora do programa internacional desta entidade, ENUK. Foi comissária de várias exposições, entre as quais: Yo nunca he sido surrealista hasta el día de hoy, de Carlos Garaicoa; Order and Progress, de Héctor Zamora; a exposição individual de Grada Kilomba, Secrets to Tell, também apresentada em The Power Plant, Canadá; Sanatorium, de Pedro Reyes e Melancolia Programada, de Gabriel Abrantes. A partir de setembro de 2021 passa a integrar, enquanto curadora-chefe, a equipa de curadores do Museu de Serralves. Organiza uma grande exposição de Rui Chafes no Museu e no Parque de Serralves, bem como da primeira exposição individual de Rivane Neuenschwander em Portugal.

É co-curadora de uma ambiciosa exposição retrospetiva de Allora&Calzadilla (San Juan, Porto Rico), intitulada Enteléquia, que ocupa toda a ala esquerda e o átrio principal do Museu de Serralves. Para além do seu trabalho na curadoria e organização de exposições, Inês Grosso desempenha um papel importante nas aquisições para as coleções do MAAT e de Serralves.

Lori Zippay é uma curadora, escritora e consultora baseada em Nova-Iorque, ativa na organização de exposições de media art e na distribuição e na preservação deste medium, há mais de trinta e cinco anos. Desde meados dos anos 80 até 2019 foi Diretora Executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), uma associação sem fins lucrativos, e um dos mais importantes repositórios de media art. Zippay construiu o arquivo, que conta com mais de 4000 obras de media art, tendo também iniciado um programa pioneiro de preservação das obras em suporte videográfico. Foi co-autora e inaugurou a extensa plataforma de publicações online e de recursos digitais, e estabeleceu vários projetos e programas artísticos de longo alcance. Comissária de um grande número de exposições de media art e de programação em vídeo, dá regularmente palestras em instituições culturais e participa em conferências em todo o mundo, das quais destaca as do The Museum of Modern Art, Nova-Iorque; Tate Modern, Londres; e Centro Georges Pompidou, em Paris. Escreve regularmente sobre media art, tendo desenvolvido e sido consultora em projetos de curadoria, de preservação e de projetos educativos com jovens artistas ou artistas estabelecidos. Participou em júris de festivais internacionais, em comissões para atribuição de financiamento, em simpósios e em painéis de consultores. Presentemente, enquanto Diretora Emérita da EAI, participa nos Conselhos Consultivos da Times Square Arts, e, também, no Collaborative Cataloging Japan.

Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores. 
Brasileira de origem polaca,vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores. 
É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.

Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/Diretora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2ªed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).

Jornalista cultural, crítico de música e cronista. Tem formação em antropologia e sociologia. Viveu parte da infância em Niza, cresceu no Barreiro, vive em Lisboa, sente-se do Alentejo. Foi sendo, ao longo dos anos, ator, DJ, cientista social ou professor. Tem estado mais no jornalismo, mas não pratica imparcialidade e neutralidade. Acredita, isso sim, em escolhas, no rigor, na transparência, em expor pluralidade, na análise, no questionamento e na possibilidade, através da cultura, de misturar assuntos, atravessar linguagens, seja política, economia, sociedade, música, arte e ideias. Lançou recentemente o livro Não Dá Para Ficar Parado, onde a música é o ponto de partida, mas só o é porque inclui tudo o resto. Trabalhou no jornal O Público por mais de vinte anos.

Jean-François Chougnet

Jean-François Chougnet

Jean-François Chougnet (França) é Diretor artístico do FUSO, e tem dedicado a sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Em 2005, foi comissário-geral do Ano do Brasil na França. Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. É curador e consultor em projetos de museus.

Pascale Cassagnau

Pascale Cassagnau

Pascale Cassagnau é doutorada em História da Arte, crítica de arte e, desde 2008, responsável pelas coleções audiovisuais e em novos suportes no Centre National des Arts Plastiques do Ministério da Cultura de França. As suas pesquisas focam as novas práticas cinematográficas, no diálogo cruzado que mantêm com a criação contemporânea. Publicou, entre outros, Enquêtes sur le troisième cinéma (Ed. Isthmes), Un Pays Supplémentaire (Ed. École Nationale des Beaux-Arts Paris), sobre o lugar da criação contemporânea na arquitetura dos meios de comunicação. Intempestif. Indépendant, fragile. Marguerite Duras et le cinéma d’art contemporain, foi publicado pelas Presses du Réel em 2012. Também é autora de ensaios sobre artistas como Apichatpong Weerasethekul, Peter Handke, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Chantal Akerman, Alexander Kluge.

Diagramme Monteiro, ensaio sobre João César Monteiro, escrito em colaboração com Hugo De Cointet, será publicado em 2023, assim como um dicionário sobre Bertrand Bonello, Stratégies obliques.

Benjamin Cook

Benjamin Cook

Benjamin Cook é o Diretor Fundador da LUX e LUX Scotland, as agências do Reino Unido para o apoio e promoção de artistas que trabalham com a imagem em movimento.

Há 22 anos Cook trabalha profissionalmente com cinema e arte independente como produtor, curador, arquivista, escritor e professor.

Inês Grosso

Inês Grosso

Inês Grosso é uma curadora portuguesa baseada no Porto. Licenciou-se em História da Arte pela Universidade do Porto e é Mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Lisboa (com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian).

De 2011 a 2015, integrou a equipa curatorial do Instituto Inhotim (Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, localizado em Brumadinho, Minas Gerais, Brasil), onde esteve envolvida na conceção, planeamento e coordenação de exposições nos pavilhões e em espaços ao ar livre a partir do acervo do instituto.

Assina a co-curadoria da primeira exposição itinerante da coleção Inhotim, Do objeto ao mundo. Entre 2015 e 2021 foi curadora no MAAT- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, e coordenadora do programa internacional desta entidade, ENUK. Foi comissária de várias exposições, entre as quais: Yo nunca he sido surrealista hasta el día de hoy, de Carlos Garaicoa; Order and Progress, de Héctor Zamora; a exposição individual de Grada Kilomba, Secrets to Tell, também apresentada em The Power Plant, Canadá; Sanatorium, de Pedro Reyes e Melancolia Programada, de Gabriel Abrantes. A partir de setembro de 2021 passa a integrar, enquanto curadora-chefe, a equipa de curadores do Museu de Serralves. Organiza uma grande exposição de Rui Chafes no Museu e no Parque de Serralves, bem como da primeira exposição individual de Rivane Neuenschwander em Portugal.

É co-curadora de uma ambiciosa exposição retrospetiva de Allora&Calzadilla (San Juan, Porto Rico), intitulada Enteléquia, que ocupa toda a ala esquerda e o átrio principal do Museu de Serralves. Para além do seu trabalho na curadoria e organização de exposições, Inês Grosso desempenha um papel importante nas aquisições para as coleções do MAAT e de Serralves.

Lori Zippay

Lori Zippay

Lori Zippay é uma curadora, escritora e consultora baseada em Nova-Iorque, ativa na organização de exposições de media art e na distribuição e na preservação deste medium, há mais de trinta e cinco anos. Desde meados dos anos 80 até 2019 foi Diretora Executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), uma associação sem fins lucrativos, e um dos mais importantes repositórios de media art. Zippay construiu o arquivo, que conta com mais de 4000 obras de media art, tendo também iniciado um programa pioneiro de preservação das obras em suporte videográfico. Foi co-autora e inaugurou a extensa plataforma de publicações online e de recursos digitais, e estabeleceu vários projetos e programas artísticos de longo alcance. Comissária de um grande número de exposições de media art e de programação em vídeo, dá regularmente palestras em instituições culturais e participa em conferências em todo o mundo, das quais destaca as do The Museum of Modern Art, Nova-Iorque; Tate Modern, Londres; e Centro Georges Pompidou, em Paris. Escreve regularmente sobre media art, tendo desenvolvido e sido consultora em projetos de curadoria, de preservação e de projetos educativos com jovens artistas ou artistas estabelecidos. Participou em júris de festivais internacionais, em comissões para atribuição de financiamento, em simpósios e em painéis de consultores. Presentemente, enquanto Diretora Emérita da EAI, participa nos Conselhos Consultivos da Times Square Arts, e, também, no Collaborative Cataloging Japan.

Rachel Korman

Rachel Korman

Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores. 
Brasileira de origem polaca,vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores. 
É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.

Isabel Nogueira

Isabel Nogueira

Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/Diretora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2ªed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).

Vitor Belanciano

Vitor Belanciano

Jornalista cultural, crítico de música e cronista. Tem formação em antropologia e sociologia. Viveu parte da infância em Niza, cresceu no Barreiro, vive em Lisboa, sente-se do Alentejo. Foi sendo, ao longo dos anos, ator, DJ, cientista social ou professor. Tem estado mais no jornalismo, mas não pratica imparcialidade e neutralidade. Acredita, isso sim, em escolhas, no rigor, na transparência, em expor pluralidade, na análise, no questionamento e na possibilidade, através da cultura, de misturar assuntos, atravessar linguagens, seja política, economia, sociedade, música, arte e ideias. Lançou recentemente o livro Não Dá Para Ficar Parado, onde a música é o ponto de partida, mas só o é porque inclui tudo o resto. Trabalhou no jornal O Público por mais de vinte anos.