CURADORES E MODERADORES
Todos os anos curadores de renome internacional são convidados para desenhar uma programação exclusiva para o FUSO. Cada curador é responsável por uma das sessões do festival, e apresenta uma seleção de obras de acordo com um tema proposto.
Além dos curadores, são convidadas também pessoas de destaque da área cultural para promover debates em torno da videoarte e mediar conversas com os curadores antes de cada sessão, de forma a enriquecer o conhecimento do público.
O convívio diário dos curadores e artistas durante a semana de festival proporciona o encontro e o estabelecimento de inúmeras parcerias, gerando uma rede de conexões e colaborações.
Claire Shea é uma curadora baseada em Toronto. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). De 2022 a 2024, foi Diretora da Fogo Island Arts, onde supervisionou novas exposições e programas, incluindo ‘Meltwater’, a residência Labrador Current Foodways e ‘A Variability Quantifier’ de Liam Gillick. De 2017 a 2021, foi Diretora Adjunta do Para Site, o principal centro de arte contemporânea de Hong Kong e uma das instituições de arte independentes mais antigas e atuantes da Ásia, onde foi co-curadora da grande exposição coletiva ‘An Opera for Animals’, que viajou para o Rockbund Art Museum em 2019.
De 2008 a 2016, foi Diretora Curatorial da Cass Sculpture Foundation, onde foi curadora de ‘A Beautiful Disorder’, a primeira grande exposição do Reino Unido de esculturas ao ar livre de artistas contemporâneos da Grande China. Em 2014, foi curadora associada da 8ª Bienal de Escultura de Shenzhen, ‘We Have Never Participated’. Mais recentemente, foi editora-chefe de uma nova publicação da Para Site, Sternberg, & MIT Press intitulada ‘What to Let Go?’ (2024).
Cristiana Tejo é co-gestora do espaço NowHere, uma iniciativa experimental para pesquisas e práticas em Arte Contemporânea, em Lisboa, e curadora das residências do Hangar – Centro de Investigação Artística. É investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa. Co-curou as exposições É bonita a festa, pá! na Bienal de Cerveira,2024, e Flecha – Mercedes Lachmann, no Museu Internacional da Escultura Contemporânea, em Santo Tirso, em 2023. Fez parte do time curatorial do Panorama da Arte Brasileira 2022 do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Fez a curadoria da exposição João Câmara: Nota Nova – Ecos de 1967, na Galeria Marco Zero, em Recife, em 2022. Curou a exposição R-humor – Catarina Simão, na Galeria Avenida da Índia, em 2020 e co-curou La Piedra Pregunta, la Tierra responde, na Casa do Brasil, em Madrid. Foi coordenadora dos programas públicos (2009-2011) e curadora de artes plásticas (2002-2006) da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. Foi Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007-2009), Curadora do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006), Curadora da Torre Malakoff (2003 – 2006) e Curadora do 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2004-2005). Foi curadora da Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana. Publicou Paulo Bruscky – Arte em todos os sentidos (2009) e co-organizou o Guia do Artista Visual – Inserção e Internacionalização, editado pelo Ministério da Cultura do Brasil em parceria com a UNESCO (2018).
Fatima Bintou Rassoul SY é curadora e produtora cultural baseada em Dakar. Atualmente, é Diretora de Programas na RAW Material Company, onde desenvolve projectos transdisciplinares que promovem a criatividade artística e intelectual em África. O seu trabalho de curadoria abrange exposições, programas discursivos associados, programas não educativos e colaborações internacionais. Com um profundo interesse em arquivos e geografias negras, Fatima explora a forma como as comunidades expressam histórias não contadas, criando espaços que preservam a memória colectiva e promovem ligações. É licenciada pela Universidade de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) e tem contribuído para várias publicações culturais.
Greg de Cuir Jr é curador independente, escritor, conferencista e tradutor. Organizou programas para o Whitney Museum of American Art em Nova Iorque, Institute of Contemporary Arts em Londres, Hauser & Wirth em Nova Iorque, Frieze em Londres, National Gallery of Art em Washington DC, Anthology Film Archives em Nova Iorque, Metrograph em Nova Iorque, e-flux em Nova Iorque, 7th Biennale de Lubumbashi, EYE Filmmuseum em Amesterdão, Locarno Film Festival e outros. Os seus textos foram publicados em CURA, MUBI Notebook, Cineaste, Millennium Film Journal e em numerosas antologias e catálogos. Lecionou na Universität Basel, Birkbeck, University of London, Universität Zürich, Goldsmiths, University of London, Universität Mainz, University of Chicago, Hochschule der Künste Bern, Gerrit Rietveld Academy, Stanford University, Bard College, École cantonale d’art de Lausanne e outras. De Cuir é cofundador e diretor artístico do Instituto Kinopravda em Belgrado.
Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/Diretora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2ªed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).
Jean-François Chougnet (França) é director artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. É curador e consultor em projetos de museus e director do festival « Lille 3000 ».
Jesse James (Vancouver, 1987) é curador e programador cultural, conhecido pela promoção da arte e cultura contemporâneas nos Açores. Como fundador e diretor artístico da Bienal Walk&Talk e do espaço cultural vaga, ambos projetos da Anda&Fala — estrutura multidisciplinar que co-fundou em 2011 — tem desenvolvido uma plataforma para práticas artísticas experimentais que interagem com o ecossistema local e promovem diálogos globais. O seu trabalho curatorial explora temas e relações que partem da periferia, autonomia e cooperação, e procuram ensaiar movimentos coletivos e comunais. James colabora ainda com vários projetos independentes: é cofundador e diretor artístico do Fabric Arts Festival (Fall River, EUA); membro fundador do MOVA — Movimento pela Arte e Cultura dos Açores; tem assumido a curadoria de vários projetos expositivos e colaborado na gestão estratégica de projetos, artistas e estruturas culturais. Vive e trabalha entre Ponta Delgada e Lisboa.
Diretor do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia desde 2022, João Pinharanda (Moçambique, 1957) é historiador e crítico de arte. É licenciado em História (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, 1980) e Mestre em História de Arte (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, 1985). A par da carreira docente, foi programador da Fundação EDP (2000-2015), tendo sido criador e organizador do Prémios de Arte dinamizados pela instituição: Prémio Novos Artistas Fundação EDP e Grande Prémio Fundação EDP. Participou também na constituição da Coleção de Arte da Fundação EDP. Exerceu posteriormente as funções de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Paris e diretor do Centro Cultural Português em Paris – Camões I.P., entre 2016 e 2021.
Liliana Coutinho (Lisboa, 1977) é programadora de Debates e Conferências na Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos e Investigadora Integrada no IHC — NOVA FCSH / IN2PAST. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). Fez parte da equipa curatorial das Bienais de Arte e Tecnologia INDEX / Braga Media Arts, em 2022 e 2024. Foi assistente de direção e curadora de ciclos temáticos no Teatro Maria Matos entre 2015 e 2017. Foi responsável, entre 2013 e 2015, pelo Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Como investigadora e curadora, colaborou com o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, M.A.C. Serralves, Le Plateau (Paris), Artistas Unidos e Atelier Re.Al. Fez parte da equipa editorial de Close-Up, Orfeu Negro, 2022, de Ana Borralho & João Galante. Coeditou o livro Paisagens Imprevistas (2020), dedicado ao 10º aniversário do Festival Materiais Diversos. Publicou, entre outros, “Empatia: Reflexões sobre uma possível correlação humano-artificial”, em Arte digital, Academia, Museu ZeRo, Museu ZerO e I2ADS UP, 2024; “O delicado fio do comum”, em André Guedes, Ensaios para uma antológica, Kunsthalle Lissabon e Cura Books, 2016; “L’objet: ni un fétiche ni une preuve, mais un don pour la performance”, in Performance Vie d’Archive, Les presses du réel, 2014; “O Coro, outra vez”, in Anne Teresa de Keersmaeker em Lisboa, INCM, 2013; On the utility of a universal’s fiction, in Gimme Shelter: Global Discourses In Aesthetics. Amsterdam University Press, 2013; « Hearing our pathway - A Sensous Walk », em Mobility and Fantasy in Visual Culture, London: Routledge, 2013. Participou em comités científicos, publicou artigos, proferiu conferências em Portugal e no estrangeiro. Doutora em Estética e Ciências da Arte pela Universidade de Paris 1 — Panteão Sorbonne. Foi Professora Convidada da Pós-Graduação em Curadoria de Arte, da FCSH/UNL e é Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Artes e Letras, da Universidade da Beira Interior.
Lori Zippay é curadora, escritora e consultora baseada em Nova-Iorque, ativa na organização de exposições de media art e na distribuição e na preservação deste médium. De 1985 até 2019 desempenhou o cargo de Diretora Executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), uma associação sem fins lucrativos e um dos mais importantes repositórios de media art, do qual é atualmente Diretora Emérita. Durante o seu mandato na EAI, Zippay desenvolveu o arquivo da instituição, que conta com mais de 4.000 obras de media art, iniciou o seu pioneiro programa de preservação das obras em suporte videográfico, inaugurou e coescreveu publicações online e recursos digitais, e estabeleceu programas artísticos de longo prazo. Comissária de um grande número de exposições de media art e de programação em vídeo, incluindo a mostra Circa 1971: Early Film & Video from the EAI Archive para o Dia: Beacon, em 2012, Zippay dá regularmente palestras em instituições culturais e participa em conferências em todo o mundo, das quais destaca as do The Museum of Modern Art, Nova-Iorque; Tate Modern, Londres; e Centro Georges Pompidou, em Paris. Desenvolveu e foi consultora em projetos de curadoria, de preservação e projetos educativos com artistas emergentes e consagrados, em locais como a Universidade de Yale. Escreveu extensivamente sobre media art e vídeo para exposições e publicações internacionais, incluindo ensaios sobre o trabalho de artistas como Joan Jonas, Shigeko Kubota, Nancy Holt, entre outros. Desde 2013, atua como curadora residente no FUSO, em Portugal.
Manuela Marques nasceu em Portugal e vive em Paris.
É representada pela Galeria Anne Barrault, em Paris, e a Rui Freire-Fine Art em Lisboa. Em 2011 ganhou o Prémio BESPHOTO de fotografia e a sua obra está representada em várias coleções nacionais e internacionais, públicas e privadas. Tem exposto com regularidade a nível internacional. Em França destacam-se as exposições realizadas em diversas instituições: Museu André Malraux, Le Havre (2022), Centro de Arte Domaine de Kerguéhennec (2022), Museu de Lodève (2019), Centro de Arte Cyel em La Roche-sur-Yon (2019), FRAC Auvergne e FRAC Normandie. O seu trabalho foi também exposto no Museu SAMOCA em Riyadh, Arábia Saudita (2024) e em Portugal com as seguintes exposições: Echoes of Nature no Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2022-2023), Weather Station no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Açores (2019), La face cachée du soleil na Fundação Calouste Gulbenkian (2017), Temporada na Appleton Square, Lisboa (2011 e She is a Femme Fatale, no Museu Coleção Berardo ambos em 2009. No Brasil, expôs individualmente na Pinacoteca de São Paulo (2011) e participou em várias exposições coletivas no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Museu de Arte Moderna de Brasília.Tem publicados diversos fotolivros, com destaque para, PH 13, Imprensa Nacional, Portugal, Echoes of nature, Loco Éditions, (2022), Et le bleu du ciel dans l’ombre, Loco Éditions (2019), La taille de ce vent est un triangle dans l’eau, Loco Édition (2014), Still Nox, Edição Marval (2008).
Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores.
Brasileira de origem polaca, vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores.
É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.
Claire Shea
Claire Shea é uma curadora baseada em Toronto. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). De 2022 a 2024, foi Diretora da Fogo Island Arts, onde supervisionou novas exposições e programas, incluindo ‘Meltwater’, a residência Labrador Current Foodways e ‘A Variability Quantifier’ de Liam Gillick. De 2017 a 2021, foi Diretora Adjunta do Para Site, o principal centro de arte contemporânea de Hong Kong e uma das instituições de arte independentes mais antigas e atuantes da Ásia, onde foi co-curadora da grande exposição coletiva ‘An Opera for Animals’, que viajou para o Rockbund Art Museum em 2019.
De 2008 a 2016, foi Diretora Curatorial da Cass Sculpture Foundation, onde foi curadora de ‘A Beautiful Disorder’, a primeira grande exposição do Reino Unido de esculturas ao ar livre de artistas contemporâneos da Grande China. Em 2014, foi curadora associada da 8ª Bienal de Escultura de Shenzhen, ‘We Have Never Participated’. Mais recentemente, foi editora-chefe de uma nova publicação da Para Site, Sternberg, & MIT Press intitulada ‘What to Let Go?’ (2024).
Cristiana Tejo
Cristiana Tejo é co-gestora do espaço NowHere, uma iniciativa experimental para pesquisas e práticas em Arte Contemporânea, em Lisboa, e curadora das residências do Hangar – Centro de Investigação Artística. É investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa. Co-curou as exposições É bonita a festa, pá! na Bienal de Cerveira,2024, e Flecha – Mercedes Lachmann, no Museu Internacional da Escultura Contemporânea, em Santo Tirso, em 2023. Fez parte do time curatorial do Panorama da Arte Brasileira 2022 do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Fez a curadoria da exposição João Câmara: Nota Nova – Ecos de 1967, na Galeria Marco Zero, em Recife, em 2022. Curou a exposição R-humor – Catarina Simão, na Galeria Avenida da Índia, em 2020 e co-curou La Piedra Pregunta, la Tierra responde, na Casa do Brasil, em Madrid. Foi coordenadora dos programas públicos (2009-2011) e curadora de artes plásticas (2002-2006) da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. Foi Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007-2009), Curadora do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006), Curadora da Torre Malakoff (2003 – 2006) e Curadora do 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2004-2005). Foi curadora da Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana. Publicou Paulo Bruscky – Arte em todos os sentidos (2009) e co-organizou o Guia do Artista Visual – Inserção e Internacionalização, editado pelo Ministério da Cultura do Brasil em parceria com a UNESCO (2018).
Fatima Bintou Rassoul SY
Fatima Bintou Rassoul SY é curadora e produtora cultural baseada em Dakar. Atualmente, é Diretora de Programas na RAW Material Company, onde desenvolve projectos transdisciplinares que promovem a criatividade artística e intelectual em África. O seu trabalho de curadoria abrange exposições, programas discursivos associados, programas não educativos e colaborações internacionais. Com um profundo interesse em arquivos e geografias negras, Fatima explora a forma como as comunidades expressam histórias não contadas, criando espaços que preservam a memória colectiva e promovem ligações. É licenciada pela Universidade de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) e tem contribuído para várias publicações culturais.
Greg de Cuir Jr
Greg de Cuir Jr é curador independente, escritor, conferencista e tradutor. Organizou programas para o Whitney Museum of American Art em Nova Iorque, Institute of Contemporary Arts em Londres, Hauser & Wirth em Nova Iorque, Frieze em Londres, National Gallery of Art em Washington DC, Anthology Film Archives em Nova Iorque, Metrograph em Nova Iorque, e-flux em Nova Iorque, 7th Biennale de Lubumbashi, EYE Filmmuseum em Amesterdão, Locarno Film Festival e outros. Os seus textos foram publicados em CURA, MUBI Notebook, Cineaste, Millennium Film Journal e em numerosas antologias e catálogos. Lecionou na Universität Basel, Birkbeck, University of London, Universität Zürich, Goldsmiths, University of London, Universität Mainz, University of Chicago, Hochschule der Künste Bern, Gerrit Rietveld Academy, Stanford University, Bard College, École cantonale d’art de Lausanne e outras. De Cuir é cofundador e diretor artístico do Instituto Kinopravda em Belgrado.
Isabel Nogueira
Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/Diretora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2ªed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).
Jean-François Chougnet
Jean-François Chougnet (França) é director artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. É curador e consultor em projetos de museus e director do festival « Lille 3000 ».
Jesse James
Jesse James (Vancouver, 1987) é curador e programador cultural, conhecido pela promoção da arte e cultura contemporâneas nos Açores. Como fundador e diretor artístico da Bienal Walk&Talk e do espaço cultural vaga, ambos projetos da Anda&Fala — estrutura multidisciplinar que co-fundou em 2011 — tem desenvolvido uma plataforma para práticas artísticas experimentais que interagem com o ecossistema local e promovem diálogos globais. O seu trabalho curatorial explora temas e relações que partem da periferia, autonomia e cooperação, e procuram ensaiar movimentos coletivos e comunais. James colabora ainda com vários projetos independentes: é cofundador e diretor artístico do Fabric Arts Festival (Fall River, EUA); membro fundador do MOVA — Movimento pela Arte e Cultura dos Açores; tem assumido a curadoria de vários projetos expositivos e colaborado na gestão estratégica de projetos, artistas e estruturas culturais. Vive e trabalha entre Ponta Delgada e Lisboa.
João Pinharanda
Diretor do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia desde 2022, João Pinharanda (Moçambique, 1957) é historiador e crítico de arte. É licenciado em História (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, 1980) e Mestre em História de Arte (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, 1985). A par da carreira docente, foi programador da Fundação EDP (2000-2015), tendo sido criador e organizador do Prémios de Arte dinamizados pela instituição: Prémio Novos Artistas Fundação EDP e Grande Prémio Fundação EDP. Participou também na constituição da Coleção de Arte da Fundação EDP. Exerceu posteriormente as funções de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Paris e diretor do Centro Cultural Português em Paris – Camões I.P., entre 2016 e 2021.
Liliana Coutinho
Liliana Coutinho (Lisboa, 1977) é programadora de Debates e Conferências na Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos e Investigadora Integrada no IHC — NOVA FCSH / IN2PAST. É co-curadora da Walk&Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal). Fez parte da equipa curatorial das Bienais de Arte e Tecnologia INDEX / Braga Media Arts, em 2022 e 2024. Foi assistente de direção e curadora de ciclos temáticos no Teatro Maria Matos entre 2015 e 2017. Foi responsável, entre 2013 e 2015, pelo Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Como investigadora e curadora, colaborou com o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, M.A.C. Serralves, Le Plateau (Paris), Artistas Unidos e Atelier Re.Al. Fez parte da equipa editorial de Close-Up, Orfeu Negro, 2022, de Ana Borralho & João Galante. Coeditou o livro Paisagens Imprevistas (2020), dedicado ao 10º aniversário do Festival Materiais Diversos. Publicou, entre outros, “Empatia: Reflexões sobre uma possível correlação humano-artificial”, em Arte digital, Academia, Museu ZeRo, Museu ZerO e I2ADS UP, 2024; “O delicado fio do comum”, em André Guedes, Ensaios para uma antológica, Kunsthalle Lissabon e Cura Books, 2016; “L’objet: ni un fétiche ni une preuve, mais un don pour la performance”, in Performance Vie d’Archive, Les presses du réel, 2014; “O Coro, outra vez”, in Anne Teresa de Keersmaeker em Lisboa, INCM, 2013; On the utility of a universal’s fiction, in Gimme Shelter: Global Discourses In Aesthetics. Amsterdam University Press, 2013; « Hearing our pathway - A Sensous Walk », em Mobility and Fantasy in Visual Culture, London: Routledge, 2013. Participou em comités científicos, publicou artigos, proferiu conferências em Portugal e no estrangeiro. Doutora em Estética e Ciências da Arte pela Universidade de Paris 1 — Panteão Sorbonne. Foi Professora Convidada da Pós-Graduação em Curadoria de Arte, da FCSH/UNL e é Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Artes e Letras, da Universidade da Beira Interior.
Lori Zippay
Lori Zippay é curadora, escritora e consultora baseada em Nova-Iorque, ativa na organização de exposições de media art e na distribuição e na preservação deste médium. De 1985 até 2019 desempenhou o cargo de Diretora Executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), uma associação sem fins lucrativos e um dos mais importantes repositórios de media art, do qual é atualmente Diretora Emérita. Durante o seu mandato na EAI, Zippay desenvolveu o arquivo da instituição, que conta com mais de 4.000 obras de media art, iniciou o seu pioneiro programa de preservação das obras em suporte videográfico, inaugurou e coescreveu publicações online e recursos digitais, e estabeleceu programas artísticos de longo prazo. Comissária de um grande número de exposições de media art e de programação em vídeo, incluindo a mostra Circa 1971: Early Film & Video from the EAI Archive para o Dia: Beacon, em 2012, Zippay dá regularmente palestras em instituições culturais e participa em conferências em todo o mundo, das quais destaca as do The Museum of Modern Art, Nova-Iorque; Tate Modern, Londres; e Centro Georges Pompidou, em Paris. Desenvolveu e foi consultora em projetos de curadoria, de preservação e projetos educativos com artistas emergentes e consagrados, em locais como a Universidade de Yale. Escreveu extensivamente sobre media art e vídeo para exposições e publicações internacionais, incluindo ensaios sobre o trabalho de artistas como Joan Jonas, Shigeko Kubota, Nancy Holt, entre outros. Desde 2013, atua como curadora residente no FUSO, em Portugal.
Manuela Marques
Manuela Marques nasceu em Portugal e vive em Paris.
É representada pela Galeria Anne Barrault, em Paris, e a Rui Freire-Fine Art em Lisboa. Em 2011 ganhou o Prémio BESPHOTO de fotografia e a sua obra está representada em várias coleções nacionais e internacionais, públicas e privadas. Tem exposto com regularidade a nível internacional. Em França destacam-se as exposições realizadas em diversas instituições: Museu André Malraux, Le Havre (2022), Centro de Arte Domaine de Kerguéhennec (2022), Museu de Lodève (2019), Centro de Arte Cyel em La Roche-sur-Yon (2019), FRAC Auvergne e FRAC Normandie. O seu trabalho foi também exposto no Museu SAMOCA em Riyadh, Arábia Saudita (2024) e em Portugal com as seguintes exposições: Echoes of Nature no Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2022-2023), Weather Station no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Açores (2019), La face cachée du soleil na Fundação Calouste Gulbenkian (2017), Temporada na Appleton Square, Lisboa (2011 e She is a Femme Fatale, no Museu Coleção Berardo ambos em 2009. No Brasil, expôs individualmente na Pinacoteca de São Paulo (2011) e participou em várias exposições coletivas no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Museu de Arte Moderna de Brasília.Tem publicados diversos fotolivros, com destaque para, PH 13, Imprensa Nacional, Portugal, Echoes of nature, Loco Éditions, (2022), Et le bleu du ciel dans l’ombre, Loco Éditions (2019), La taille de ce vent est un triangle dans l’eau, Loco Édition (2014), Still Nox, Edição Marval (2008).
Rachel Korman
Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores.
Brasileira de origem polaca, vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores.
É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.