CURADORES E MODERADORES
Todos os anos curadores de renome internacional são convidados para desenhar uma programação exclusiva para o FUSO. Cada curador é responsável por uma das sessões do festival, e apresenta uma seleção de obras de acordo com um tema proposto. Além dos curadores, são convidadas também pessoas de destaque da área cultural para promover debates em torno da videoarte e mediar conversas com os curadores antes de cada sessão, de forma a enriquecer o conhecimento do público.
O convívio diário dos curadores e artistas durante a semana de festival proporciona o encontro e o estabelecimento de inúmeras parcerias, gerando uma rede de conexões e colaborações.
Bruno Z’Graggen estudou História Social e da Arte na Universidade de Zurique, e tem um doutoramento em História Social. Em 2000 obteve o certificado em Advanced Studies Culture Management Audience (CAS) da Lucerne University of Applied Sciences and Arts. Trabalha como curador e consultor freelancer desde 2012, principalmente em videoarte, ano em que fundou a plataforma Video Window. Tem um interesse especial na fotografia originária de Moçambique. Entre 2006 e 2023 dirigiu a unidade de Investigação em Promoção da Universidade da Lucerna. Participou no programa Futuro Próximo da Fundação Calouste Gulbenkian em 2013.
Jean-François Chougnet (França) é director artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. É curador e consultor em projetos de museus e director do festival « Lille 3000 ».
Diretor do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia desde 2022, João Pinharanda (Moçambique, 1957) é historiador e crítico de arte. É licenciado em História (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, 1980) e Mestre em História de Arte (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, 1985). A par da carreira docente, foi programador da Fundação EDP (2000-2015), tendo sido criador e organizador do Prémios de Arte dinamizados pela instituição: Prémio Novos Artistas Fundação EDP e Grande Prémio Fundação EDP. Participou também na constituição da Coleção de Arte da Fundação EDP. Exerceu posteriormente as funções de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Paris e diretor do Centro Cultural Português em Paris – Camões I.P., entre 2016 e 2021.
Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/Diretora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2ªed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).
Laila Hida é uma artista que trabalha sobre a cultura marroquina. Vive e trabalha em Marrakech. Está fundamentalmente interessada na imagem e na fotografia, explorando o seu uso enquanto material de arquivo para despoletar os seus projectos de ficção. Na sua mais recente obra , Le Voyage du Phoenix, utiliza a fotografia, literatura e cinema como ferramentas para descodificar o mecanismo do desejo no século XX. Em 2013, fundou o LE 18 na medina de Marrakech, um espaço cultural multidisciplinar e de residências artísticas. O seu projeto a longo prazo centra-se no questionamento e exploração do impacto do meio ambiente na produção, mediação e investigação na arte. Foi curadora de vários projetos, quer em Marrocos, quer a nível internacional, destacando a participação do coletivo LE 18 na Documenta 15, em 2022. Iniciou o projeto Dabaphoto, um programa anual sobre fotografia e criação de imagens em Marrocos, já na sua 8ª edição.
Lori Zippay é uma curadora, escritora e consultora baseada em Nova-Iorque, ativa na organização de exposições de media art e na distribuição e na preservação deste medium, há mais de trinta e cinco anos. Desde meados dos anos 80 até 2019 foi Diretora Executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), uma associação sem fins lucrativos, e um dos mais importantes repositórios de media art. Zippay construiu o arquivo, que conta com mais de 4000 obras de media art, tendo também iniciado um programa pioneiro de preservação das obras em suporte videográfico. Foi co-autora e inaugurou a extensa plataforma de publicações online e de recursos digitais, e estabeleceu vários projetos e programas artísticos de longo alcance. Comissária de um grande número de exposições de media art e de programação em vídeo, dá regularmente palestras em instituições culturais e participa em conferências em todo o mundo, das quais destaca as do The Museum of Modern Art, Nova-Iorque; Tate Modern, Londres; e Centro Georges Pompidou, em Paris. Escreve regularmente sobre media art, tendo desenvolvido e sido consultora em projetos de curadoria, de preservação e de projetos educativos com jovens artistas ou artistas estabelecidos. Participou em júris de festivais internacionais, em comissões para atribuição de financiamento, em simpósios e em painéis de consultores. Presentemente, enquanto Diretora Emérita da EAI, participa nos Conselhos Consultivos da Times Square Arts, e, também, no Collaborative Cataloging Japan.
Marie Voignier é uma artista que vive e trabalha em Paris. Estudou Belas Artes na École nationale supérieure des beaux-arts de Lyon. O seu trabalho debruça-se, essencialmente, sobre realidades intrincadas e histórias complexas que conjugam verdades e factos. Cada um dos seus projetos tem uma abordagem única, sempre guiada pela questão das relações humanas. Os seus filmes foram exibidos em vários espaços expositivos, tais como: Centre Pompidou (Paris), LAXART (Los Angeles), Haus der Kunst (Munique), Museum of Contemporary Photography (Chicago), 57th Venice Biennale 2017, La Triennale, Palais de Tokyo (Paris, 2012), the 6th Berlin Biennale for Contemporary Art (2010), and also at film festivals, such as the Berlinale (Berlim), the Viennale (Viena), IFFR Rotterdam (Países Baixos), and FID (Marselha).
Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores.
Brasileira de origem polaca, vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores.
É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.
Jornalista cultural, crítico de música e cronista. Trabalhou no jornal Público por mais de vinte anos. Tem formação em antropologia e sociologia. Viveu parte da infância em Niza, cresceu no Barreiro, vive em Lisboa, sente-se do Alentejo. Foi sendo, ao longo dos anos, ator, DJ, cientista social ou professor. Tem estado mais no jornalismo, mas não pratica imparcialidade e neutralidade. Acredita, isso sim, em escolhas, no rigor, na transparência, em expor pluralidade, na análise, no questionamento e na possibilidade, através da cultura, de misturar assuntos, atravessar linguagens, seja política, economia, sociedade, música, arte e ideias. Lançou recentemente os livros Não Dá Para Ficar Parado, onde a música é o ponto de partida, mas só o é porque inclui tudo o resto e Estás na moda ou na merda? uma compilação de pequenos textos de reflexão.
Bruno Z'Graggen
Bruno Z’Graggen estudou História Social e da Arte na Universidade de Zurique, e tem um doutoramento em História Social. Em 2000 obteve o certificado em Advanced Studies Culture Management Audience (CAS) da Lucerne University of Applied Sciences and Arts. Trabalha como curador e consultor freelancer desde 2012, principalmente em videoarte, ano em que fundou a plataforma Video Window. Tem um interesse especial na fotografia originária de Moçambique. Entre 2006 e 2023 dirigiu a unidade de Investigação em Promoção da Universidade da Lucerna. Participou no programa Futuro Próximo da Fundação Calouste Gulbenkian em 2013.
Jean-François Chougnet
Jean-François Chougnet (França) é director artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. Foi diretor-geral do Parc de la Villette, Paris (2001-2006). Dirigiu o Museu Berardo, em Lisboa, de 2007 a 2011. Em 2011, Jean-François Chougnet tornou-se diretor da Marseille-Provence 2013, Capital Europeia da Cultura. De 2014 a 2022 foi presidente do Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée (Mucem), em Marselha, França. É curador e consultor em projetos de museus e director do festival « Lille 3000 ».
João Pinharanda
Diretor do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia desde 2022, João Pinharanda (Moçambique, 1957) é historiador e crítico de arte. É licenciado em História (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, 1980) e Mestre em História de Arte (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, 1985). A par da carreira docente, foi programador da Fundação EDP (2000-2015), tendo sido criador e organizador do Prémios de Arte dinamizados pela instituição: Prémio Novos Artistas Fundação EDP e Grande Prémio Fundação EDP. Participou também na constituição da Coleção de Arte da Fundação EDP. Exerceu posteriormente as funções de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Paris e diretor do Centro Cultural Português em Paris – Camões I.P., entre 2016 e 2021.
Isabel Nogueira
Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/Diretora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2ªed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).
Laila Hida
Laila Hida é uma artista que trabalha sobre a cultura marroquina. Vive e trabalha em Marrakech. Está fundamentalmente interessada na imagem e na fotografia, explorando o seu uso enquanto material de arquivo para despoletar os seus projectos de ficção. Na sua mais recente obra , Le Voyage du Phoenix, utiliza a fotografia, literatura e cinema como ferramentas para descodificar o mecanismo do desejo no século XX. Em 2013, fundou o LE 18 na medina de Marrakech, um espaço cultural multidisciplinar e de residências artísticas. O seu projeto a longo prazo centra-se no questionamento e exploração do impacto do meio ambiente na produção, mediação e investigação na arte. Foi curadora de vários projetos, quer em Marrocos, quer a nível internacional, destacando a participação do coletivo LE 18 na Documenta 15, em 2022. Iniciou o projeto Dabaphoto, um programa anual sobre fotografia e criação de imagens em Marrocos, já na sua 8ª edição.
Lori Zippay
Lori Zippay é uma curadora, escritora e consultora baseada em Nova-Iorque, ativa na organização de exposições de media art e na distribuição e na preservação deste medium, há mais de trinta e cinco anos. Desde meados dos anos 80 até 2019 foi Diretora Executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), uma associação sem fins lucrativos, e um dos mais importantes repositórios de media art. Zippay construiu o arquivo, que conta com mais de 4000 obras de media art, tendo também iniciado um programa pioneiro de preservação das obras em suporte videográfico. Foi co-autora e inaugurou a extensa plataforma de publicações online e de recursos digitais, e estabeleceu vários projetos e programas artísticos de longo alcance. Comissária de um grande número de exposições de media art e de programação em vídeo, dá regularmente palestras em instituições culturais e participa em conferências em todo o mundo, das quais destaca as do The Museum of Modern Art, Nova-Iorque; Tate Modern, Londres; e Centro Georges Pompidou, em Paris. Escreve regularmente sobre media art, tendo desenvolvido e sido consultora em projetos de curadoria, de preservação e de projetos educativos com jovens artistas ou artistas estabelecidos. Participou em júris de festivais internacionais, em comissões para atribuição de financiamento, em simpósios e em painéis de consultores. Presentemente, enquanto Diretora Emérita da EAI, participa nos Conselhos Consultivos da Times Square Arts, e, também, no Collaborative Cataloging Japan.
Marie Voignier
Marie Voignier é uma artista que vive e trabalha em Paris. Estudou Belas Artes na École nationale supérieure des beaux-arts de Lyon. O seu trabalho debruça-se, essencialmente, sobre realidades intrincadas e histórias complexas que conjugam verdades e factos. Cada um dos seus projetos tem uma abordagem única, sempre guiada pela questão das relações humanas. Os seus filmes foram exibidos em vários espaços expositivos, tais como: Centre Pompidou (Paris), LAXART (Los Angeles), Haus der Kunst (Munique), Museum of Contemporary Photography (Chicago), 57th Venice Biennale 2017, La Triennale, Palais de Tokyo (Paris, 2012), the 6th Berlin Biennale for Contemporary Art (2010), and also at film festivals, such as the Berlinale (Berlim), the Viennale (Viena), IFFR Rotterdam (Países Baixos), and FID (Marselha).
Rachel Korman
Rachel Korman é coordenadora geral e curatorial do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa e diretora artística do FUSO Insular - Mostra de Videoarte dos Açores.
Brasileira de origem polaca, vive e trabalha na ilha de São Miguel, Açores.
É graduada em Comunicação Social (PUC-MG), com formação em artes pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2007 estabeleceu-se em Lisboa, onde frequentou o curso avançado de fotografia no Ar.Co e o Independent Study Program on Contemporary Art, na Maumaus. Cofundou, com Paulo Reis (em memória), o Carpe Diem Arte e Pesquisa - centro para residências, exposições e investigação em arte contemporânea e colaborou com o Hangar - Centro de Investigação e Arte como diretora de comunicação e gestora de residências artísticas.
Vitor Belanciano
Jornalista cultural, crítico de música e cronista. Trabalhou no jornal Público por mais de vinte anos. Tem formação em antropologia e sociologia. Viveu parte da infância em Niza, cresceu no Barreiro, vive em Lisboa, sente-se do Alentejo. Foi sendo, ao longo dos anos, ator, DJ, cientista social ou professor. Tem estado mais no jornalismo, mas não pratica imparcialidade e neutralidade. Acredita, isso sim, em escolhas, no rigor, na transparência, em expor pluralidade, na análise, no questionamento e na possibilidade, através da cultura, de misturar assuntos, atravessar linguagens, seja política, economia, sociedade, música, arte e ideias. Lançou recentemente os livros Não Dá Para Ficar Parado, onde a música é o ponto de partida, mas só o é porque inclui tudo o resto e Estás na moda ou na merda? uma compilação de pequenos textos de reflexão.