António Braga

António Braga é actor, encenador e professor de teatro. Desde 2007 desenvolve trabalho com crianças, jovens e adultos utilizando o teatro como ferramenta de desenvolvimento pessoal numa tripla vertente: pedagógica, terapêutica e social.

Gabriela Oliveira

Gabriela Oliveira, nasceu nos Açores onde vive e trabalha. É bióloga e gestora ambiental. Foi responsável por projetos de sensibilização ambiental e num passado mais distante trabalhou como guia de turismo na área da observação de cetáceos. É fotógrafa amadora.

Gregory Le Lay (1977-2023)

Gregory Le Lay explora em seus trabalhos todos os possíveis suportes expositivos para articular mundos fragmentados e construir assemblages, objectos, vídeos ou sons, num jogo dinâmico com a arquitectura. As suas exposições atraem o visitante numa relação orgânica com os sinais. As formas que se propõe cruzar são cenários com múltiplas compreensões que questionam a nossa percepção e o nosso potencial para fazer malabarismos com ela.

Laura Brasil

Laura Brasil é uma realizadora açoriana, natural de Angra do Heroísmo.Naturalmente desperta para explorar o sentido profundo das coisas e da consciência humana, sempre se fascinou e se deixou motivar pela arte de contar histórias. Licenciou-se em Cinema, pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Atualmente, tem aliado a fotografia ao vídeo e realizado instalações que reúnem estas duas artes.

Marco Machado

Marco Machado nasceu no século passado, no ano de 1981. É licenciado em Ciências da Comunicação na vertente de audiovisuais e multimédia. Em 2015 começa a trabalhar com arte e artistas contemporâneos onde se deixa encantar por outros mundos em outros universos.

Mariana Pacheco de Medeiros

Mariana Pacheco de Medeiros nasceu em Ponta Delgada e mudou-se para Lisboa em 2012 para estudar Teatro na ESTC. Terminou o curso com a apresentação da peça “27 doses”, orientada por Jean Paul Bucchieri e David Antunes. Seu mais recente trabalho de criação e interpretação, A Loba, obra performativa, foi apresentada este ano no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Açores e estará no festival Temps d’Images em Lisboa em 2023.

Rodrigo Mota

Rodrigo Mota nasceu na ilha de São Miguel em 1996. Tirou um curso em 2018/19 de Realização de Cinema e Televisão na ETIC em Lisboa. Atualmente faz trabalhos como freelancer na área de vídeo e fotografia.

Sara Massa

Sara Massa é micaelense, mas não gosta de laranjada, gosta de estar sempre ocupada a fazer coisas aleatórias e a descobrir. Tem 21 anos e estuda Artes Visuais. Para ela, descobrir novas formas visuais de interpretar a vida é aprazível, desde pequena a arte é um refúgio da realidade onde tudo é possível, um mundo utópico.

Yuri Firmeza

Yuri Firmeza é professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará (Brasil), onde é integrante do LEEA (Laboratório de Estudos e Experimentação em Audiovisual). Doutorando em Arte Multimédia pela Universidade de Lisboa e membro colaborador do CIEBA (Centro de Investigação e Estudos em Belas Artes). Participou de festivais de cinema e exposições em diversas cidades do Brasil e do exterior, entre as quais a 31ª Bienal de São Paulo, 14th Biennale Jogja: Stage of Hopelessness – Yogyakarta/Indonesia; 21st Videoex – International Experimental Film & Video Festival Zurich/ Switzerland; 64th e 62nd International Short Film Festival Oberhausen/Germany, 11ª Bienal do Mercosul e a exposição individual Turvações Estratigráficas, no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR).

Charles Case

Charles Case nasceu em 1969 na Bélgica, vive e trabalha por toda a parte. É cineasta, fotógrafo e artista. Estudou Comunicação Gráfica em La Chambre e o seu trabalho inspira-se em Dumas, Orozco, Basquiat e Kapoor. Fez os seus primeiros filmes em 1997 e realizou diversas curtas-metragens e instalações: Friday, June 18 (1999), City of London (1999), Man Walking (2004), Atomic Tree (2006), Woman Walking (2006), Inner Eclipse (2012), Guide de politesse à l’attention de nos forces de l’ordre (2014).

Lothar Hempel

Lothar Hempel nasceu em 1966. Vive e trabalha em Colónia. Tira a sua inspiração da História alemã, da New Wave californiana, da tragédia grega, da cultura pagã, da música e do cinema. Importa-lhe menos a referência enquanto tal, tomada por aquilo que é ou por aquilo que veicula na sociedade ocidental atual do que uma reapropriação dessas imagens e deste real, para fazer com que este circule no seu universo pessoal, apropriando-se dele, engendrando assim uma série de possibilidades de interpretações específicas a cada um, num percurso entre a realidade e o sonho.

Teun Hocks

Autor de um pequeno teatro do estranho, Teun Hocks (1947-2022) escreve histórias sem argumento, e cria quadros sem título, permitindo assim que aquele que olha possa interpretar livremente o sentido, ou melhor o não sentido, das imagens que lhe são dadas a ver. A sua onipresença física não faz dele um dirigista. Ele dá-nos a possibilidade de habitar as suas obras, ausentando-se temporariamente delas, como no vídeo em que está agarrado a um lustre lançado num interminável vaivém e forçado a deixar de modo intermitente o campo de visão da câmara e o do nosso olhar.

Kelly Lamb

Kelly Lamb é uma artista e designer nascida em 1969 e baseada em Los Angeles.  Há mais de vinte anos trabalha em diversas disciplinas, tais como escultura, vídeo, cerâmica, móveis e design interior.

Alexandre Perigot

Alexandre Perigot, nascido em 1959, vive e trabalha em Paris. Vídeos, instalações, música, dança – Perigot trabalha para descobrir os signos da espetacularização da nossa sociedade. O território das suas obras situa-se na zona de turbulências da interface entre o espaço social e a constituição do eu singular. Atento à realidade do mundo e às suas múltiplas manifestações na nossa sociedade, ele está permanentemente atento aos mecanismos ilusórios da identificação: como deixamo-nos seduzir pela aparência, sobretudo a que dá forma à imagem da celebridade? Os modelos de representação da realidade, sobretudo através dos jogos de vídeo, influenciam os nossos comportamentos na vida quotidiana? Servimo-nos da identidade extraordinária que atribuímos de modo imaginário às celebridades, como de um molde para criar a nossa própria identidade?

Manfred Sternjakob

Manfred Sternjakob nasceu em 1955, vive e trabalha na Alemanha. É um videasta cujas obras são composições pictóricas que se destacam pelo movimento. Influenciado pela sua infância passada na República Federal da Alemanha e pela educação americana que o forjou, Manfred Sternjakob tece entre elas referências tiradas destas duas culturas, que alimentam os seus quadros vivos.

La Ribot

La Ribot, nascida em 1962 em Madrid, vive e trabalha em Espanha e na Suíça. É uma artista de nomeada, que trabalha a nível internacional. Estudou dança clássica em Madrid a partir dos treze anos e adotou a performance e a dança contemporânea em meados dos anos 80. Trabalhou de início em Cannes com Rosella Hightower e a seguir na Alemanha e em Nova Iorque. De regresso a Madrid, criou a sua primeira peça em 1985, Carita de Ángel. No ano seguinte funda com Blanca Calvo o grupo Bocanada Danza, que se dissolveu em 1989. Em início dos anos 90 coreografa o seu primeiro trabalho a solo, Socorro! Gloria!, que tem a forma de um espetáculo humorístico de cabaré: nascia assim La Ribot.

Claudia Triozzi

Claudia Triozzi iniciou estudos de dança clássica e contemporânea em Itália, antes de se instalar em Paris em 1985. Paralelamente ao seu trabalho de intérprete (com Odile Duboc, Georges Appaix, François Verret, Alain Buffard, Xavier Leroy e Xavier Boussiron), cria as suas próprias peças, como encenadora e intérprete. O seu trabalho de pesquisa e de reflexão baseia-se numa transmissão, na qual a experiência do fazer, da partilha e do compromisso com o outro abre espaços para a subjetividade e uma outra configuração do tempo.

Ufuoma Essi

Ufuoma Essi é uma cineasta e artista londrina cujo trabalho abrange filme, imagem em movimento, fotografia e som. O arquivo é uma ferramenta fundamental para abordar a epistemologia feminista negra e a configuração de histórias descontextualizadas, com o objetivo de interrogar e interromper os silêncios e lacunas das narrativas políticas e históricas. Projeções e exposições individuais e coletivas foram recentemente apresentadas em: South London Gallery e Public Gallery, ambas em Londres; Galerie Rudolfinum, Praga; Berwick Film and Media Arts Festival, Berwick, Grã-Bretanha; Lisson Gallery, Londres; Museum of Contemporary Art, Los Angeles, Maysles Documentary Center, Nova York e Black Star Film Festival, em Filadélfia. Exposições individuais recentes e futuras incluem “Is My Living in Vain”, Gasworks, Londres (Outono de 2022) e na Te Uru Waitakere Contemporary Gallery, Auckland (2023).

Dan Guthrie

Dan Guthrie é um artista, investigador e escritor, cuja prática artística explora representações da identidade negra britânica, com o objetivo de examinar como se manifesta em zonas rurais. No ano passado Guthrie participou no programa da East Bristol Contemporary’s Day School, e integrou a comissão para o levantamento de ruas, edifícios, estátuas e monumentos da municipalidade do distrito de Stroud. É bibliotecário em part-time. O seu trabalho foi exibido na Whitstable Biennale, Kent; Alchemy Film and Moving Image Festival, Hawick, Escócia; Focal Point Gallery, Southend-on-Sea, Essex; Obsidian Coast, Bradford-on-Avon, Wiltshire e ICA - Institute of Contemporary Art, Londres. Fez parte das comissões de seleção para o London Short Film Festival e para o Glasgow Short Film Festival.

Arjuna Neuman

Arjuna Neuman nasceu num avião, o que lhe conferiu o direito de ter dois passaportes. É artista, cineasta e escritor. Exibições recentes do seu trabalho incluem: CCA Glasgow; Centre Pompidou, Paris; Manifesta 10, Marselha; Showroom Gallery, Londres; TPW Gallery, Toronto; Forum Expanded, Berlinale, Berlim; Jameel Art Centre, Dubai; Berlin Biennial 10, Alemanha; Serpentine Gallery, Londres; X Qalandia Biennial, Palestina; Gasworks, Londres; Bold Tendencies, Londres; Or Gallery, Vancouver; Whitechapel Gallery, Londres; Istanbul Modern, Turquia; MAAT e Docslisboa, ambos em Lisboal; Sharjah Biennial 13, Emirados Árabes Unidos; Bergen Assembly, Noruega; NTU Centre for Contemporary Art, Singapura; 56ª Bienal de Veneza; Industry of Light,Londres; Haus Der Kulturen der Welt, Berlim; Ashkal Alwan - The Lebanese Association for Plastic Arts e Beirut Art Centre, ambas em Beirut, Líbano; Le Gaite Lyric, Paris; Canadian Centre for Architecture, Montreal; Rat school of Art, Seoul, Coreia do Sul, entre outras. Como escritor, tem ensaios publicados em Relief Press, Into the Pines Press, The Journal for New Writing, VIA Magazine, Concord, Art Voices, Flaunt, LEAP, Hearings e e-flux.

Rhea Storr

Rhea Storr explora a representação cultural de pessoas negras e de ascendência mista, focando-se no espaço intermédio, culturalmente indizível, na tradução, formato e estética, trabalhando a performance a partir do traje e da política da máscara. O carnaval é um meio de articulação de uma relação complexa entre a Grã-Bretanha e o Caribe, realçando a importância do lugar. A artista também retrata corpos negros e de ascendência mista em espaços rurais. Storr usa frequentemente película fotoquímica, explorando formas de produzir imagens em movimento como veículo contracultural. Exposições/projeções selecionadas incluem: BFI London Film Festival, Londres; Artists’ Film International, Londres; Hamburg International Short Film Festival, Hamburgo; European Media Art Festival, Osnabrück, Alemanha; Museum of African American History and Culture, da Smithsonian Institution, Washington; Somerset House e Lisson Gallery, ambas em Londres. É vencedora do Aesthetica Art Prize 2020 e do Louis Le Prince Experimental Film Prize.

Arwa Aburawa e Turab Shah

Arwa Aburawa e Turab Shah são uma dupla de cineastas, sediados em Londres, que partilham o objetivo de examinar, através do cinema, questões de raça, migração e da continuada herança do colonialismo. O seu trabalho foi exibido na Humber Street Gallery, Kingston upon Hull, East Yorkshire; Wellcome Trust, Londres; Phillida Reid Gallery, Londres, e na National Gallery of Art nos Estados Unidos. O filme mais recente da dupla, ‘I Carry It With Me Everywhere’, recebeu apoio da Brent Biennial 2022 e da LUX,uma organização que apoia e promove artistas visuais que trabalham com a imagem em movimento. Arwa & Turab são co-fundadores de Other Cinemas, um projeto premiado, dedicado a apoiar o trabalho de cineastas negros e de diversas ascendências, que organiza exibições comunitárias e acolhe, ao longo de um ano, uma escola de cinema. O Other Cinemas foi reconhecido com um Film London Lodestar, em 2022, e recebeu a bolsa ‘Support Structure for Support Structures’ da Serpentine Gallery, Londres.

Charles Atlas

Charles Atlas é um dos mais destacados artistas a interpretar, através do vídeo, a dança, o teatro e a performance. Tem vindo a criar, ao longo de quatro décadas, filmes, vídeos, instalações e performances, a par de obras para projeção, para o palco, para galerias e para a televisão. Pioneiro da videodança, Atlas trouxe para esta nova linguagem uma conjugação desafiadora e irónica de modelos narrativos, conferindo ao registo documental da performance uma dimensão ficcional. Colaborou com performers e com coreógrafos e coreógrafas de renome internacional, entre os quais Merce Cunningham, Michael Clark, Leigh Bowery, John Kelly, Karole Armitage e Bill Irwin.

Tendo começado por fazer filmes, este precursor da videodança fez obras específicas para o espaço bi-dimensional e para uma escala de intimidade, trabalhando o fator tempo na videocriação.

Ricardo Grelha

Ricardo Grelha nasceu em 1995, na cidade de Faro. Licenciou-se em História na NOVA FCSH e, não querendo seguir o percurso académico, decidiu mudar de caminho e seguir a sua paixão pelo cinema. Encontra-se neste momento no primeiro ano do curso de Cinema/Imagem em Movimento no Ar.Co, em Lisboa.

Inês Falcão

Inês Falcão nasceu em Ponta Delgada em 2002, o seu percurso artístico profissional nasceu na ilha de São Miguel, fazendo parte do coletivo multidisciplinar Atelineiras. Com elas individualmente explorou e cresceu criativamente  em vários espaços de criação artística, culturais e festivais. Mudou- se para a cidade de Lisboa com 19 anos onde iniciou os seus estudos no curso de Estudos Artísticos na Faculdade de Letras de Lisboa, que frequentou cerca de 1 ano. De momento é aluna do Ar.Co do curso de cinema/Imagem em Movimento.

Frances Rocha

Brasileira de 24 anos baseada em Lisboa. Estudante de Cinema/Imagem em Movimento no Ar.Co, licenciada em Design e fotógrafa na intersecção do digital e do analógico. Atualmente inicia uma trajetória experimental no audiovisual com enfoque de estudo na direção de fotografia.

Stephanie Kyek

Stephanie Kyek é uma artista de imagem em movimento e som baseada em Lisboa, Portugal, onde está no processo de terminar o seu último ano do curso no Ar.Co, Centro de Arte e Comunicação Visual.O trabalho de Stephanie reside na fronteira entre o experimental e o ficcional, e define-se por um foco forte no som. Brincar com a combinação e interação entre som e imagem permite à artista explorar dinâmicas alternativas nos seus projetos audiovisuais, e esforça o público a aumentar a sua sensibilidade ao som. O seu trabalho recebeu uma menção honrosa no FNAC Novos Talentos e um prémio num open call, realizado por Balaclava Noir.

Rivane Neuenschwander

Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo.

Gabriel Abrantes

Gabriel Abrantes, nasceu na Carolina do Norte, Estados Unidos, em 1984. Os seus filmes já foram apresentados na Quinzaine des Réalisateurs na Semaine de la Critique - Cannes, Berlinale, Festival de Cinema de Locarno, Bienal de Veneza e Festival Internacional de Cinema de Toronto. Tem sido distinguido com vários prémios, entre os quais o Grande Prémio na Semaine de la Critique, o prémio EFA na Berlinale, o Leopardo de Ouro no Festival de Cinema de Locarno e o EDP Young Artist Award. O seu trabalho tem sido exposto na Whitechapel Gallery e na Tate Britain (Londres), no Palais de Tokyo (Paris), no MIT List Visual Arts Centre (Boston), no Kunst Werke (Berlim) e no Museu de Serralves (Porto). Participou na 32ª Bienal de São Paulo, na Bienal Tropical de 2016 e na Bienal d’Image Mouvement de 2014. O seu trabalho foi exibido em séries de retrospectivas no Lincoln Center (Nova York) e no BAFICI (Buenos Aires). Actualmente vive e trabalha em Lisboa.

Mariana Lacerda

Mariana Lacerda, nascida no Recife, vive e trabalha em São Paulo. Cineasta e documentarista, aborda nos seus filmes temas como: memória, meio ambiente, indigenismo, violência, feminismo. Realizou alguns filmes de curta duração, e dirigiu episódios de série para TV. A sua primeira longa-metragem chama-se Gyuri (2020), sobre o encontro de Claudia Andujar e Davi Kopenawa e a demarcação da Terra Indígena Yanomami, na Amazônia. Dirigiu a série infantil Histórias de Fantasmas Verdadeiros para Crianças, sobre a ditadura militar brasileira. Os seus filmes participaram de mostras de cinema e exposições no México, Holanda, Lituânia, França, Espanha, Estados Unidos, Itália e Portugal. Colabora com o Instituto Socioambiental (ISA, em São Paulo) e com o Movimento Sem Teto do Centro (MSTC, em São Paulo).

Maxime Martinot

Maxime Martinot (1989) é um artista e cineasta francês, vive e trabalha entre a Bretanha, Paris e Lisboa. O seu trabalho, entre o cinema e a imagem em movimento, abrange diferentes práticas e formatos, desde longas-metragens de ficção a filmes curtos e experimentais, com recurso a apropriação de imagens ou diários autobiográficos. Estudou cinema na Université Paris 8. A sua primeira longa metragem, Trois contes de Borges, recebeu dois prémios no FIDMarseille - Marseille International Film Festival em 2012 e teve estreia comercial em 2018. O seu ensaio Histoire de la Révolution recebeu o Grand Prix André S. Labarthe, Entrevues Belfort Film Festival 2019 (França). Em 2022, seu filme Les Antilopes foi selecionado pela Académie des César para o César de Melhor Curta Metragem Documental e venceu o Open Call do FUSO – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa, e está representado na coleção do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia.

António Olaio

António Olaio, Lubango, Angola, 1963. Vive em Coimbra. Pintor e performer. Suas apresentações no início dos anos 80 o levaram à música. Foi um dos fundadores do grupo de rock “Repórter Estrábico” em 1986 e, desde 1995, as canções que faz com a colaboração de diferentes músicos são frequentemente apresentadas nos seus vídeos e exposições. Exposições individuais e performances em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, EUA, Reino Unido. Foi Diretor do Colégio das Letras da Universidade de Coimbra de 2013 a 2023.

Beatriz Soares Dias

Beatriz Soares Dias é coreógrafa e performer queer que tem vindo a questionar a linguagem através do seu corpo. Navega entre estados de empoderamento, resistência, intimidade, liberdade e sexualidade - reflexos das suas redescobertas pessoais - procurando o tempo como potência de (re)construção da sua identidade enquanto pessoa e artista. Destaca colaborações com a Companhia Olga Roriz, Wbmotion Kulturverein, Tamara Cubas, André de Campos, Maurícia Neves, André Uerba, Diana de Sousa, Bruno Alexandre, Francisca Manuel, Mariana Magalhães e Teatro do Mar. É orientadora na F.O.R. Dance Theatre, interessando-lhe uma reconfiguração das práticas educativas como potências de mudança, proximidade e manifesto. Desenvolve  E c o, projeto autobiográfico que aborda o rompimento com o silêncio para empoderar a sua sexualidade e identidade, com estreia marcada para 2025.

Francisca Manuel

Francisca Manuel é artista e realizadora. uma trilogia nos Açores em 2017 com as videoinstalações “Catherine ou 1786”, “Vale das Dúvidas” e “Sete dias com o mar à minha esquerda”. Além das obras de ficção “Avenida 211″, ”Travel Shot”, ”Madame” e as documentais “A coragem de Lassie” e “Vermelho Selva”, colaborou com outros criadores na realização de “Our Skin”, ”Mina” e ”O Gesto”. Em 2011 e 2014 trabalhou no Brasil com as produtoras Filmes de Quintal e Anavilhana. Membro de O Lugar do Meio, associação cultural e ambiental.

Francisca Dores

Francisca Dores nasceu no Porto, em 1998. Estudou Vídeo na EASR, e licenciou-se em Tecnologia da Comunicação Audiovisual, na ESMAD. Atualmente, frequenta o mestrado em Cinema, na Escola das Artes, numa procura de apurar e maturar o seu trabalho autoral. Em paralelo com o seu trabalho na área do Cinema, como realizadora, argumentista, diretora de som e montadora, desenvolve também projetos fotográficos e explorações sonoras. Foi um dos membros fundadores do coletivo ORCA (Orquestra de Robots, Computadores e Altifalantes), na ESMAD, e participou na Oficina de Experimentação e Alteração de Circuitos Eletrónicos e Geradores de Ruído, de Miguel Pipa, com apresentação ao vivo na “Modos de Usar – Workshop #1”, inserida no Festival Circular. O seu trabalho explora o psicológico, e a criação é vista como um ato de catarse que não é independente do seu criador.

Ian Capillé

Ian Capillé (1991), editor e cineasta nascido no Rio de Janeiro, vive e trabalha em Lisboa. Possui graduação em Cinema e Audiovisual pela UFF (Brasil) e mestrado em Arte Multimédia pela FBAUL (Portugal), sob orientação da cineasta Susana de Sousa Dias. Os seus primeiros curtas foram exibidos em diversos festivais no Brasil, conquistando vários prêmios, incluindo o prêmio Revelação no Festival Internacional de Curtas de São Paulo para o filme Se (2013). Em 2022, foi selecionado para a residência artística da Casa do Xisto, para trabalhar com película de 16mm, apresentando o resultado no Curtas Vila do Conde no mesmo ano. Ian é um dos membros fundadores do Laboratório da Cave, um coletivo de cineastas dedicado ao aprendizado e trabalho com filmagem analógica e cinema artesanal, e membro da CORTE - Associação Portuguesa de Montadores de Cinema e Audiovisual.

João Saramago

João Saramago, (1985) Lisboa/Cardiff. Artista visual Português, frequentou o curso de Design Gráfico na Escola Artística António Arroio. Vive e trabalha em Cardiff, praticando a sua atividade artística entre Portugal e o País de Gales. Meditação e espiritualidade estão na base da sua prática artística, que expressa maioritariamente a partir do desenho. Vídeo, performance e instalação constam do seu corpo de trabalho, onde explora estados de vulnerabilidade e a absurda existência humana, estabelecendo pontos de ligação pessoais por via de narrativas de cura emocional com o estado actual do aquecimento global, ecologia e natureza, criando consciencialização para a saúde mental.

Lula Pena

Lula Pena, 1974 (Lisboa).
Poeta, compositora e artista visual.

Maria Peixoto Martins

Maria Peixoto Martins, Almada, 1996. Vive e trabalha em Lisboa.
Em 2014 iniciou estudos em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia e em 2018 concluiu a licenciatura em Fotografia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Na sua prática artística, explora principalmente a fotografia, vídeo e instalação. Dedica-se essencialmente a questões sociais, recorrendo ao humor, à psique e ao corpo humano. As questões da performance, representação e da auto-representação ocupam um lugar central nos seus projectos. Cada vez mais analisa os limites da fotografia digital, como a pixalização e aberrações cromáticas.

Miguel Leonardo

Miguel Leonardo, escritor português, ator e músico, já participou em diversos trabalhos no cinema e no teatro. Apaixonou-se pelo cinema no seu primeiro trabalho como personagem principal em Contra Tempo, de André Ivo para o 48 Hours Film Project. O Rapaz que sonhava demais é o seu primeiro filme, nomeado em três festivais, no Reino Unido e em Lisboa. Nomeado para o Grande Prémio Joaquim de Almeida.

Rafael Raposo Pires

Rafael Raposo Pires (1994) é um artista visual português com pós-graduação em Arte Multimédia (Imagem em Movimento) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A sua prática artística consiste em fotografias e vídeos performativos produzidos ao longo de derivas pedestres feitas em diversos espaços urbanos e também relacionados com o corpo: sobre o seu movimento numa determinada paisagem e os limites do desgaste físico. Expõe regularmente desde 2018 em Portugal e no estrangeiro. Em 2022 foi selecionado para a Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, e participou nas residências artísticas AiR_Cachopo (PT) e Default 22 (IT). Em 2023 obteve uma bolsa de mobilidade através do programa Culture Moves Europe, financiada pela União Europeia.

Ricardo Leandro

Ricardo Leandro (n. 1982) é um artista visual, realizador e produtor criativo residente em Lisboa. O seu trabalho tem uma forte presença de vídeo e som, instalação e escrita. Ultimamente tem vindo a desenvolver projectos que recorrem a práticas transmédia onde os conceitos de arte e entretenimento são constantemente postos à prova, com vista à criação de debates sobre a mensagem da obra de arte e a sua relação com o público.

Sarah Legow

Sarah Legow (1982, Youngstown, Ohio, EUA) é uma artista multimédia que vive no Porto, Portugal. Obteve um MFA da University of Pennsylvania (2016), um BFA da School of the Art Institute of Chicago (2011) e um BA em História da Arte do Grinnell College (2005). Participou de exibições, exposições e projectos site-specific nos EUA, Canadá, Alemanha, Finlândia, República Checa e Coreia do Sul, incluindo no Jane Addams Hull House Museum (Chicago), Grizzly Grizzly (Filadélfia), Tomato Mouse (Brooklyn), Wassaic Project (Wassaic, NY) e ArtSpace Bremerhaven (Bremerhaven, Alemanha). A sua ficção e poesia experimentais apareceram na Superpresent Magazine e no Maintenant 16: A Journal of Contemporary Dada Writing and Art.

Sofia Santa-Rita

Sofia Santa-Rita, nascida em Lisboa em 1994, é licenciada em Design de Comunicação (2017) e mestre em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas (2023) pela FBAUL, com projectos no ramo de poesia concreta e vídeo-poemas. Define-se como artista multidisciplinar, com uma propensão pela natureza paradoxal das coisas. Debruça-se sobretudo na relação imagem/texto, combinando poesia, escrita e letra com fotografia e vídeo.

Dotada de uma vertente sensorial muito flagrante, a sua obra nasce da necessidade de preenchimento do hiato entre si e o outro. A génese e consequentemente o culminar do seu trabalho encontram-se no ímpeto de contar histórias, sendo o cinema o seu maior foco actual e derradeira inspiração.