Filme realizado em Alcântara (MA), cidade no Norte do Brasil, durante a festa do Divino Espírito Santo. Alcântara é cultural e historicamente marcada pela presença açoriana – a culinária, os festejos, a música e a arquitetura. É em Alcântara que se localiza o CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), base militar brasileira responsável pelo lançamento de satélites para o espaço. A cidade - que conta com a maior comunidade de Quilombolas* que remanescem no Brasil - é hoje, tal como no passado, foco de interesses e disputas internacionais. O filme constrói uma narrativa sobre as histórias e as camadas temporais de tais disputas.
Conceção e direção: Yuri Firmeza
Fotografia: Victor de Melo
Som: Danilo Carvalho
Assistente de direção: Giancarlo Maia
Produção: Camila Battistetti
Assistente de Produção: Lohayne Lima
Mixagem: Érico Paiva
Montagem, Desenho Sonoro e Finalização: Frederico Benevides
* Quilombolas são um grupo étnico organizado em quilombas, denominação das comunidades de escravos negros que resistiram ao regime esclavagista que prevaleceu no Brasil desde meados dos anos 1500 (abolido em 1888). Dados do governo indicam que em 2020 havia cerca de 6000 quilombos espalhados por todas as regiões do país, do sul do Brasil à Amazônia.
[fontes: Comissão Pró-Índio de São Paulo; Base de Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE sobre Indígenas e Quilombolas]